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      Liderança do Hamas denuncia violações de Israel ao acordo de cessar-fogo

      O Hamas esclarece que o objetivo das denúncias é dar aos mediadores tempo suficiente para pressionar Israel a cumprir suas obrigações

      (Foto: Reuters)

      247 - "O Hamas tem muitas reservas sobre o fracasso da ocupação israelense em cumprir o acordo de cessar-fogo", disse um líder da Resistência Palestina à Al Mayadeen na segunda-feira (10).

      Segundo o dirigente, uma das principais confirmações do descumprimento de "Israel" são as violações diárias, como a presença contínua de drones de reconhecimento.

      Ele acrescentou que os tiros contra os palestinos persistiram durante a implementação do acordo, os tanques ultraaram a distância permitida e as violações também incluíram a proibição da entrada de equipamentos pesados, certos suprimentos médicos e caravanas.

      "Está claro que Israel não se comprometerá a implementar a segunda fase do acordo, especialmente devido à insistência do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu no plano de deslocamento e limpeza étnica", acrescentou.

      O porta-voz das Brigadas Mártires Izz al-Din al-Qassam, Abu Obeida, anunciou que a troca de prisioneiros marcada para 15 de fevereiro foi adiada até novo aviso, devido às contínuas violações ao acordo de cessar-fogo por parte de Israel.

      Enquanto isso, o Hamas afirmou que cumpriu integralmente todas as suas obrigações dentro dos prazos acordados, observando a falha da ocupação israelense em cumprir os termos do acordo e cometendo múltiplas violações.

      Em uma declaração, o movimento descreveu as violações, que incluem atrasos no retorno de palestinos deslocados ao norte de Gaza, ataques aéreos e tiros contra palestinos — resultando na morte de dezenas em toda a Faixa — e obstrução da entrada de materiais essenciais de abrigo, como tendas, casas pré-fabricadas, combustível e equipamentos de remoção de entulho necessários para resgatar corpos.

      As violações também incluíram atrasos na entrada de suprimentos médicos e equipamentos muito necessários para reparos hospitalares e no setor de saúde.

      O Hamas também declarou que documentou as violações da ocupação e atualizou continuamente os mediadores sobre elas, mas sem sucesso, pedindo adesão estrita ao acordo, alertando contra a implementação seletiva priorizando aspectos menos críticos e adiando e obstruindo os mais urgentes e essenciais.

      Enfatizou que adiar a libertação dos cativos serve como um aviso e um meio de pressionar "Israel" a cumprir integralmente o acordo.

      O Hamas esclareceu que o anúncio — feito cinco dias antes da troca de prisioneiros programada — tem como objetivo dar aos mediadores tempo suficiente para pressionar "Israel" a cumprir suas obrigações, mantendo a porta aberta para que a troca prossiga no prazo, desde que a ocupação cumpra o acordo.

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