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      Na Europa e no Salão Oval, JD Vance assume papel de 'cão de ataque' de Trump

      Vance, possível herdeiro político de Trump, tem servido como um fiel escudeiro do presidente dos Estados Unidos

      Volodymyr Zelensky, Donald Trump e JD Vance (Foto: Reuters/Brian Snyder )
      Guilherme Levorato avatar
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      Reuters - O encontro entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, ficou tenso nesta sexta-feira, quando o vice-presidente JD Vance, sentado em um sofá do outro lado do Salão Oval, interveio com uma resposta afiada.  

      "Com todo o respeito, acho desrespeitoso você entrar no Salão Oval e tentar discutir isso diante da mídia americana", disse Vance a Zelensky, que havia acabado de desafiar o vice-presidente dos EUA a explicar o que ele queria dizer ao defender a diplomacia com a Rússia.  

      "Você deveria estar agradecendo ao presidente por tentar pôr fim a este conflito", disparou Vance.  

      Embora a extraordinária reunião na Casa Branca tenha exposto publicamente as tensões entre Zelensky e Trump, também destacou o crescente papel de Vance como uma espécie de "cão de ataque" em defesa de seu chefe.  

      Democratas acusaram a Casa Branca de armar um embate contra Zelensky no Salão Oval, mas uma fonte familiarizada com a reunião afirmou que o confronto de Vance com o líder ucraniano "não foi planejado".  

      Vance, de 40 anos, um possível herdeiro do movimento político "Make America Great Again" de Trump, tem servido como um leal tenente do presidente desde que assumiram o cargo há pouco mais de um mês.  

      O ex-senador de Ohio também consolidou sua posição como um defensor incisivo do comandante-em-chefe, ganhando destaque entre outros aliados de Trump, como o bilionário Elon Musk, que lidera o esforço do presidente para cortar o que eles consideram desperdício governamental.  

      "Isso foi um momento de demonstração de força de JD Vance. Vance é diferente de Elon. Para ele, confrontar Zelensky na frente de Trump foi um momento muito significativo", disse um funcionário do governo dos EUA, sob condição de anonimato. "Ele se adiantou para apoiar o presidente, e Trump adora quando alguém assume o tipo de confronto que ele normalmente faz."  

      Um alto funcionário da Casa Branca afirmou que a reunião tomou um rumo mais áspero especialmente quando Zelensky confrontou o vice-presidente.  

      Zelensky, argumentando que o presidente russo Vladimir Putin não havia respeitado um acordo de cessar-fogo de 2019, questionou Vance pelo primeiro nome sobre sua defesa da diplomacia.  

      "Que tipo de diplomacia, JD, você está mencionando"> if (googletag && googletag.apiReady) { googletag.cmd.push(() => { googletag.display(id); }); }

      Vance interveio novamente depois que Trump, visivelmente irritado, acusou Zelensky de ser desrespeitoso e de arriscar uma possível Terceira Guerra Mundial.  

      "Você já disse 'obrigado' alguma vez"> if (googletag && googletag.apiReady) { googletag.cmd.push(() => { googletag.display(id); }); }

      "Ele não está falando alto", retrucou Trump. "Você já falou bastante. Seu país está com grandes problemas."  

      Vance já havia demonstrado disposição para confrontos durante uma viagem a Munique, em fevereiro, onde acusou líderes europeus de censurarem a liberdade de expressão e de falharem no controle da imigração.  

      Ele também assumiu esse papel durante a campanha eleitoral no ano ado, após ser escolhido como companheiro de chapa de Trump.  

      "JD Vance é muito bom em articular a agenda do presidente e partir para o ataque, por isso Donald Trump o escolheu", afirmou o estrategista republicano Lance Trover.  

      O desempenho de Vance na reunião de sexta-feira foi elogiado pelos aliados de Trump.  

      "Fiquei muito orgulhoso de JD Vance, defendendo nosso país", disse o senador republicano Lindsey Graham, um ferrenho apoiador da Ucrânia, na Casa Branca após a reunião.  

      Enquanto os jornalistas eram retirados do Salão Oval, Vance se inclinou e deu um tapinha no braço de Trump. Pelo menos diante das câmeras, ele não apertou a mão do líder ucraniano.

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