Ministros de Lula lamentam morte do Papa Francisco
Pelo menos 11 ministros do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usaram as redes sociais para lamentar a morte
247 - Pelo menos 11 ministros do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usaram as redes sociais para lamentar a morte do papa Francisco, ocorrida nesta segunda-feira (21) em Roma. O pontífice, primeiro latino-americano e jesuíta a liderar a Igreja Católica, faleceu aos 88 anos após enfrentar problemas respiratórios que se agravaram ao longo dos últimos meses.
Francisco havia sido internado em 14 de fevereiro no hospital Policlínico Agostino Gemelli, na capital italiana, para tratar uma bronquite que evoluiu para pneumonia bilateral. Após quase 40 dias de internação, teve alta em 23 de março e seguia em recuperação domiciliar. Sua última aparição pública foi na bênção de Páscoa, no domingo (20.abr).
Diversas autoridades brasileiras, especialmente ligadas ao governo federal, usaram as redes para prestar homenagens e destacar o legado espiritual e social do papa. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, relembrou o encontro pessoal com Francisco durante a visita do pontífice ao Brasil: “Tive a graça de conhecer pessoalmente o Papa Francisco durante sua visita ao Rio de Janeiro. Francisco fez questão de visitar o nosso querido SUS — estivemos juntos em uma unidade de saúde que implantamos durante minha primeira gestão no Ministério da Saúde”. Para Padilha, o líder religioso “pregou o Evangelho com a própria vida”.
O tom das manifestações destacou, em geral, a postura progressista de Francisco frente aos temas sociais. Gleisi Hoffmann, ministra das Relações Institucionais, afirmou: “Perdemos um dos maiores líderes da Igreja Católica. Um papa progressista, defensor dos pobres e da paz, que enfrentou corajosamente setores reacionários da sociedade”.
O ministro do Esporte, André Fufuca, também homenageou o papa com palavras de apreço: “Homem de fé e simplicidade, deixa um legado de tolerância, diálogo e amor ao próximo”. Já Celso Sabino (Turismo) ressaltou a importância da figura do pontífice como símbolo de compaixão e paz: “Seu legado de compaixão, diálogo e paz permanecerá entre nós”.
Luciana Santos (Ciência e Tecnologia) enfatizou o perfil humanitário do papa, mencionando seu compromisso com as causas sociais e ambientais. “Francisco buscou trazer uma mensagem de simplicidade, defesa dos mais humildes e marginalizados, e de luta pelas causas climáticas e humanitárias”, declarou.
Luiz Marinho (Trabalho) lembrou o papel de Francisco como defensor dos “verdadeiros valores cristãos”, enquanto Márcio Macêdo (Secretaria-Geral) o classificou como “um símbolo de humildade, coragem e compromisso com os mais pobres”.
Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) compartilhou uma frase do próprio pontífice: “Lembrem-se de mim com ternura, porque tentei cumprir minha missão para o bem de todos nós”. Para o ministro, essa missão foi cumprida com firmeza, simplicidade e empatia: “Com certeza será lembrado com ternura, como desejava”.
O ministro dos Transportes, Renan Filho, destacou a importância de Francisco como símbolo de uma Igreja mais próxima dos humildes: “Francisco deixa como lição a prática da simplicidade e do amor generoso por aqueles que mais precisam”.
Também se manifestaram Rui Costa (Casa Civil), que destacou o “amor” e a “resiliência” do líder católico, e Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), que ressaltou o compromisso do papa com a democracia e os menos favorecidos: “Alguém que veio ao mundo para exercer diariamente a palavra solidariedade”.
Francisco deixa um legado que transcende fronteiras religiosas, marcado pela defesa dos marginalizados, a abertura ao diálogo inter-religioso e a coragem de abordar temas sensíveis com compaixão e humanidade. Sua morte, poucos dias após a celebração da Páscoa, marca o fim de um papado que será lembrado por seu carisma e compromisso com os valores evangélicos.
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