Macron: Rússia deve aceitar proposta dos EUA e Ucrânia para um cessar-fogo
"As atrocidades devem parar", afirmou o presidente francês
247 - O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou nesta sexta-feira (14) que a Rússia deve aceitar a proposta feita pelos Estados Unidos, e aprovada pela Ucrânia, para um cessar-fogo de 30 dias.
“Falei hoje com o Presidente @ZelenskyyUa e depois com o Primeiro-Ministro @Keir_Starmer após o progresso feito durante a reunião entre os Estados Unidos e a Ucrânia em Jeddah na terça-feira. A Rússia deve agora aceitar a proposta dos EUA e da Ucrânia para um cessar-fogo de 30 dias. A agressão russa na Ucrânia deve acabar. As atrocidades devem parar. Assim como as declarações de atraso”, escreveu o francês na rede social X.
“Na terça-feira, a reunião em Paris reuniu cerca de quarenta chefes de estado-maior de defesa. Amanhã, continuaremos trabalhando para fortalecer o apoio à Ucrânia e alcançar uma paz sólida e duradoura, em uma videoconferência com o primeiro-ministro Starmer, o presidente Zelensky e todos os nossos parceiros”.
A Rússia lançou a “Operação Militar Especial” na Ucrânia em fevereiro de 2022. As autoridades russas afirmam que a ofensiva tem como objetivo proteger a população russa submetida a genocídio pelo regime de Kiev. Moscou declara que é necessário remover forças militares e elementos neonazistas da Ucrânia para alcançar esses objetivos.
As autoridades da Ucrânia negam associações ao nazismo, afirmando que a política do país é completamente livre de fascistas. Kiev argumenta que a invasão russa é uma guerra de agressão e de expansão imperialista.
A Rússia anexou quatro regiões ucranianas parcialmente ocupadas em outubro de 2022. Em agosto de 2024, a Ucrânia invadiu o território russo e iniciou uma ocupação limitada. Diversos países, especialmente da Otan (Aliança do Tratado do Atlântico Norte), forneceram assistência militar e financeira para a Ucrânia e implementaram sanções contra a Rússia. Irã e Coreia do Norte auxiliaram em diferentes níveis as Forças Armadas da Rússia.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou, em conjunto com a China em maio de 2024, uma proposta para negociações com o objetivo de promover uma solução diplomática da crise ucraniana.
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