Lula sobre possível acordo entre Rússia e Ucrânia: ‘estou otimista. Os dois países devem trocar palavras, e não tiros’
Presidente reforçou a urgência de um acordo de paz
247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira (13) em Pequim que ficou otimista com um possível acordo entre Rússia e Ucrânia, em guerra desde fevereiro de 2022.
Na capital chinesa, Lula defendeu, em conferência de imprensa: “Ao invés de trocar tiros, trocar palavras. Morrerá menos gente, menos criança. Esse é o resultado da diplomacia. O que um chefe de Estado não pode perder. Gastem todas as palavras do dicionário que falem de acordo, de conversa, vale muito mais do que um tiro”, continuou.
“Me deixa alegre a possibilidade do acordo entre Rússia e Ucrânia. É preciso uma movimentação política para que a gente possa chegar à paz. Ao visitar a Rússia, a gente tem encontrado oportunidade de conversar. Somente os dois podem encontrar a solução. Muito otimismo”, acrescentou.
A Rússia lançou a “Operação Militar Especial” na Ucrânia em fevereiro de 2022. As autoridades russas afirmam que a ofensiva tem como objetivo proteger a população russa submetida a genocídio pelo regime de Kiev. Moscou declara que é necessário remover forças militares e elementos neonazistas da Ucrânia para alcançar esses objetivos.
As autoridades da Ucrânia negam associações ao nazismo, afirmando que a política do país é completamente livre de fascistas. Kiev argumenta que a invasão russa é uma guerra de agressão e de expansão imperialista.
A Rússia anexou quatro regiões ucranianas parcialmente ocupadas em outubro de 2022. Em agosto de 2024, a Ucrânia invadiu o território russo e iniciou uma ocupação limitada. Diversos países, especialmente da Otan (Aliança do Tratado do Atlântico Norte), forneceram assistência militar e financeira para a Ucrânia e implementaram sanções contra a Rússia. Irã e Coreia do Norte auxiliaram em diferentes níveis as Forças Armadas do governo russo.
Em maio de 2024, o governo do presidente Lula apresentou, em conjunto com a China, uma proposta para negociações com o objetivo de promover uma solução diplomática da crise ucraniana.
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