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      Lula reafirma denúncia de genocídio em Gaza e reage a acusações de antissemitismo: "vitimismo"

      Presidente reitera que mulheres e crianças palestinas estão sendo mortas por decisão do governo Netanyahu, "que nem o povo judeu quer"

      Lula em entrevista coletiva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - Em entrevista coletiva concedida nesta terça-feira (3), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a classificar como "genocídio" as ações militares de Israel contra a população palestina na Faixa de Gaza. A fala de Lula ocorre um dia após a embaixada de Israel no Brasil divulgar nota insinuando que líderes internacionais estariam sendo enganados pelo Hamas, grupo que controla Gaza, e reforça o embate diplomático em torno da guerra no Oriente Médio. 

      Lula foi enfático ao rebater as críticas veladas do governo israelense: “um presidente da República não responde a uma embaixada. O presidente da República reafirma o que disse: o que está acontecendo em Gaza não é uma guerra. É um exército matando mulheres e crianças”. Em tom indignado, acrescentou: “possivelmente todas as pessoas de bom senso no mundo, inclusive gente do povo de Israel – e vocês devem ter lido uma carta do ex-primeiro-ministro de Israel criticando que não é mais uma guerra; é genocídio”.

      O presidente também mencionou manifestações internas contrárias às ações do governo Netanyahu. “Vocês já viram carta de mil militares anunciando que aquilo não é mais guerra, é genocídio. Você não pode, a pretexto de encontrar alguém, matar mulheres e crianças, deixar crianças com fome”, disse. Ele ainda relembrou um caso recente: “não sei se vocês viram a cena de duas crianças que estavam carregando farinha para comer e que foram mortas”.

      Sobre as acusações de antissemitismo, Lula reagiu duramente: “e vem dizer que é antissemitismo? Precisa parar com esse vitimismo. O que está acontecendo na Faixa de Gaza é um genocídio, é a morte de mulheres e crianças que não estão participando de guerra”. Para ele, os ataques partem de decisões políticas, não da vontade do povo judeu. “É a decisão de um governo que nem o povo judeu quer. Não dá, como ser humano – não é nem como presidente da República do Brasil, é como ser humano – para aceitar isso como se fosse uma guerra normal. Não é”, afirmou.

      Na noite de segunda-feira (2), a embaixada de Israel em Brasília publicou nota na qual, sem citar diretamente Lula, declarou que algumas lideranças mundiais estariam “comprando mentiras” propagadas pelo Hamas, o que estaria provocando prejuízos a israelenses e judeus globalmente. “Infelizmente, tem quem compre essas mentiras, que estão prejudicando israelenses e judeus no Brasil e no Mundo todo”, reiterou a representação diplomática após as declarações do presidente nesta terça.

      No fim de semana anterior, durante um evento, Lula já havia classificado a resposta militar de Israel como uma ação movida por “vingança” e reiterado que há um “genocídio” em curso contra os palestinos. 

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