Kiev tem atitude hostil e não quer procurar soluções adequadas, diz Ministério das Relações Exteriores da Rússia
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, "caiu na histeria" literalmente, disse Maria Zakharov, representante do governo russo
247 - O governo ucraniano tem uma atitude hostil e não quer procurar soluções adequadas, disse a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova. A Ucrânia não está disposta a procurar soluções sensatas para a resolução do conflito. Entretanto, conversar com Moscou a partir de uma posição de força e de ultimatos é obviamente inútil, ressaltou.
A representante do governo russo emitiu seu posicionamento após a Ucrânia fazer a chamada "Operação Teia de Aranha". O ataque ucraniano de drones atingiu 41 aviões bombardeiros da Rússia em cinco bases militares no domingo (1º).
Autoridades russas também investigam acidentes em áreas próximas da fronteira com a Ucrânia. O governo da região de Bryansk, na Rússia, informou que mais de cem pessoas ficaram feridas após o desabamento de uma ponte rodoviária no distrito de Vygonichi. Pelo menos 7 pessoas morreram.
Confira mais declarações da diplomacia russa sobre a Ucrânia:
Volodymyr Zelensky literalmente "caiu na histeria" após a segunda rodada de negociações em Istambul entre Moscou e Kiev, fazendo declarações "ofensivas, simplesmente grosseiras" em relação à delegação russa;
O regime de Kiev junto com seus patronos ocidentais fez muitos esforços para impedir mais uma rodada das negociações com a Rússia, inclusive ataques terroristas;
Os autores e organizadores dos ataques contra ferrovias russas serão, sem dúvida, identificados e responsabilizados;
Como gesto de boa vontade, a parte russa entregará em breve à Ucrânia os corpos de seis mil soldados ucranianos mortos;
Não existem 20 mil crianças russas "sequestradas", a Rússia simplesmente transfere-as para lugares seguros e faz todo o possível para as reunir com suas famílias.
Contexto
A Rússia lançou a “Operação Militar Especial” na Ucrânia em fevereiro de 2022. As autoridades russas afirmam que a ofensiva tem como objetivo proteger a população russa submetida a genocídio pelo regime de Kiev. Moscou declara que é necessário remover forças militares e elementos neonazistas da Ucrânia para alcançar esses objetivos.
As autoridades da Ucrânia negam associações ao nazismo, afirmando que a política do país é completamente livre de fascistas. Kiev argumenta que a invasão russa é uma guerra de agressão e de expansão imperialista.
A Rússia anexou quatro regiões ucranianas parcialmente ocupadas em outubro de 2022. Em agosto de 2024, a Ucrânia invadiu o território russo e iniciou uma ocupação limitada. Diversos países, especialmente da Otan (Aliança do Tratado do Atlântico Norte), forneceram assistência militar e financeira para a Ucrânia e implementaram sanções contra a Rússia. Irã e Coreia do Norte auxiliaram em diferentes níveis as Forças Armadas russas.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou, em conjunto com a China em maio de 2024, uma proposta para negociações com o objetivo de promover uma solução diplomática da crise ucraniana (com Sputnik).
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