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      Justiça dos EUA condena Trump no caso Stormy Daniels, mas o libera da prisão

      Trump se torna o primeiro presidente dos Estados Unidos a ser condenado pela Justiça

      Presidente eleito dos EUA, Donald Trump 07/01/2025 REUTERS/Carlos Barria (Foto: REUTERS/Carlos Barria)
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      247 - O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, fez história nesta sexta-feira (10) ao ser sentenciado no caso Stormy Daniels, sendo o primeiro chefe de Estado condenado a assumir o poder no país. A decisão, segundo o jornaista Jamil Chade, do UOL, foi anunciada em Nova York após a Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitar um último apelo de Trump. A sentença, no entanto, não resultou em prisão, pois o Tribunal determinou uma "dispensa incondicional" devido à sua condição de presidente, o que significa que nenhuma punição será aplicada, apesar da condenação por 34 crimes, incluindo falsificação de registros comerciais.

      Em maio, Trump foi considerado culpado por ocultar US$ 130.000 pagos à atriz pornô Stormy Daniels, com o objetivo de silenciar a artista sobre um suposto caso extraconjugal que teria ocorrido durante um torneio de golfe em 2006. O ex-advogado de Trump, Michael Cohen, itiu que o pagamento visava impedir que Daniels falasse sobre o episódio. Trump, por sua vez, sempre negou as alegações.

      Na audiência de sentença, Trump participou por videoconferência, e enquanto a procuradoria sugeriu a "dispensa incondicional" devido aos impactos que uma punição poderia ter sobre suas funções presidenciais, o procurador Joshua Steinglass criticou o ex-presidente por não demonstrar arrependimento e acusou-o de causar danos à percepção pública do sistema de Justiça. Trump, por sua vez, atacou a Justiça, afirmando que "os eleitores estão assistindo" e que sua vitória nas urnas era a prova de sua inocência.

      O juiz Juan Merchan, responsável pela decisão, afirmou que a falta de uma pena de prisão se deve ao cargo de presidente, mas reafirmou que as leis se aplicam igualmente a todos.

      A defesa de Trump comemorou a decisão e alegou que o processo contra o presidente prejudica os interesses nacionais, citando a pressão de se preparar para a presidência enquanto enfrentava uma sentença criminal. Embora o caso tenha sido rejeitado pela Corte Suprema, o juiz Merchan rejeitou a alegação da defesa de que o caso deveria ser arquivado devido à vitória de Trump nas eleições, sublinhando que tal decisão prejudicaria o Estado de Direito.

      Em entrevista à Fox News, Trump continuou a atacar a decisão, acusando o juiz de ser corrupto e de fazer parte de uma "caça às bruxas" política orquestrada pelo Partido Democrata, com o objetivo de prejudicar sua candidatura.

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