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      Justiça dos EUA acelera julgamento de Harvard contra governo Trump por bloqueio de US$ 2,2 bilhões em verbas

      Universidade alega que congelamento de recursos ameaça pesquisas vitais e viola a liberdade acadêmica

      Manifestantes se opõem a medidas de Trump contra a Universidade de Harvard (Foto: Reuters)
      Luis Mauro Filho avatar
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      247 - A juíza federal Allison Burroughs, do Distrito de Massachusetts, agendou para 21 de julho a audiência do processo movido pela Universidade Harvard contra o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A ação busca impedir o congelamento de US$ 2,2 bilhões em verbas federais destinadas à instituição, medida que, segundo Harvard, compromete pesquisas médicas e científicas essenciais.​ As informações são da agência Reuters.

      Durante uma audiência preliminar realizada em Boston, Burroughs atendeu ao pedido de Harvard e do Departamento de Justiça dos EUA para uma análise célere do mérito da ação. A universidade optou por não solicitar uma liminar que suspendesse o bloqueio temporariamente, preferindo uma decisão definitiva sobre a legalidade da medida. 

      O conflito teve início após Harvard recusar exigências do governo federal, que incluíam reformas em sua governança, alterações nas políticas de issão e contratação para garantir um equilíbrio ideológico, além do encerramento de determinados programas acadêmicos. Essas demandas foram apresentadas por uma força-tarefa do governo voltada ao combate ao antissemitismo, que alegava falhas da universidade em proteger estudantes judeus durante protestos pró-palestinos relacionados à guerra em Gaza.​

      Em resposta, o presidente interino de Harvard, Alan Garber, afirmou que a universidade não cederia a pressões políticas que comprometessem sua autonomia. "Nenhum governo — independentemente do partido no poder — deve ditar o que as universidades privadas podem ensinar, quem podem itir e contratar, e quais áreas de estudo e pesquisa podem seguir", declarou Garber em comunicado oficial. 

      A ação judicial movida por Harvard argumenta que o congelamento das verbas é "arbitrário e caprichoso", violando a Primeira Emenda da Constituição dos EUA, que garante a liberdade de expressão, e as disposições do Título VI da Lei dos Direitos Civis. A universidade também destaca que a suspensão dos recursos compromete pesquisas em áreas como câncer, Alzheimer e Parkinson, afetando negativamente a comunidade acadêmica e a saúde pública.​

      Além do congelamento dos US$ 2,2 bilhões, o governo Trump ameaçou revogar o status de isenção fiscal de Harvard e restringir a matrícula de estudantes estrangeiros, exigindo ainda informações detalhadas sobre os vínculos internacionais da universidade. Essas ações fazem parte de uma ofensiva mais ampla da istração Trump contra instituições de ensino superior, acusadas de promoverem ideologias liberais e tolerarem o antissemitismo em seus campi.​

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