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      Itamaraty expressa “grave consternação” diante do plano de Israel para “conquistar” Gaza

      Benjamin Netanyahu disse que o gabinete de segurança “decidiu por uma operação enérgica” no território, que segue com o bloqueio total de ajuda humanitária

      Palácio do Itamaraty, sede da diplomacia brasileira (Foto: Agência Brasil)
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      247 - Em nota divulgada nesta quinta-feira (8), Ministério de Relações Exteriores demonstrou preocupação com o plano aprovado por Israel para “conquistar” toda a Faixa de Gaza. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, não deu detalhes sobre o plano, mas disse que o gabinete de segurança “decidiu por uma operação enérgica” em Gaza. Nesta semana, o país convocou milhares de reservistas do Exército.

      Segundo o Itamaraty, o plano israelense desrespeita o direito internacional.“O governo brasileiro expressa grave consternação com a aprovação, em Israel, de plano de expansão da ofensiva militar na Faixa de Gaza e estabelecimento de presença continuada naquele território, em desrespeito ao direito internacional.Tendo em vista que uma escalada militar poderá prejudicar as negociações para cessação das hostilidades e liberação dos reféns, o Brasil exorta Israel a abster-se da implementação do referido plano”, diz a nota.

      O governo brasileiro complementa apontando para o agravamento da crise humanitária em Gaza e faz um apelo para que Israel garanta a entrada de suprimentos no território. “Qualquer operação israelense que resulte no deslocamento de civis agravaria, ainda mais, a trágica situação humanitária, assim como o quadro de mortes e destruição no Estado da Palestina. O Brasil recorda a obrigação de Israel de garantir prestação continuada de serviços básicos e assistência humanitária na Faixa, e renova seu apelo em favor do ingresso desimpedido de suprimentos essenciais em Gaza”, conclui.

      O território palestino segue com bloqueio total de ajuda humanitária desde o dia 2 de março. O cerco israelense contra Gaza vem sendo julgado na Corte Internacional de Justiça (CJI) da ONU. Tel Aviv também aprovou um plano para retomar a entrada de ajuda humanitária, mas com controle sendo feito por empresas privadas, e não mais por organizações humanitárias ou entidades das Nações Unidas (ONU).

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