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      Índia e Paquistão confirmam cessar-fogo

      Segundo o Ministério das Relações Exteriores da Índia, o cessar-fogo teve início às 17h

      Fumaça sobe da Mesquita Bilal após ser atingida por um ataque indiano em Muzaffarabad, capital da Caxemira istrada pelo Paquistão, em 7 de maio de 2025 (Foto: REUTERS/Akhtar Somroo)
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      247 - Índia e Paquistão anunciaram neste sábado (10) um cessar-fogo total e imediato, encerrando uma escalada de quatro dias de confrontos na região da Caxemira, marcada por ataques aéreos, bombardeios e trocas de artilharia. O anúncio veio após uma intervenção direta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que afirmou ter mediado o acordo entre as duas potências nucleares. As informações são da Reuters.

      “Após uma longa noite de negociações mediadas pelos Estados Unidos, tenho o prazer de anunciar que a Índia e o Paquistão concordaram com um CESSAR-FOGO TOTAL E IMEDIATO”, declarou Trump. Ele também parabenizou ambos os países “por usarem o bom senso e a grande inteligência”.

      Segundo o Ministério das Relações Exteriores da Índia, o cessar-fogo teve início às 17h (horário local, 8h30 em Brasília). Já o ministro das Relações Exteriores do Paquistão, Ishaq Dar, confirmou em publicação na rede X (antigo Twitter): “O Paquistão e a Índia concordaram com um cessar-fogo com efeito imediato”. Ele acrescentou: “O Paquistão sempre lutou pela paz e segurança na região, sem comprometer sua soberania e integridade territorial!”

      O entendimento ocorreu em meio ao aumento das tensões e a temores internacionais de que o conflito pudesse escalar para níveis ainda mais perigosos, inclusive com impacto sobre os arsenais nucleares dos países. No auge da crise, o Exército paquistanês chegou a anunciar a convocação de uma reunião de seu comando responsável pelas armas nucleares — informação posteriormente desmentida pelo ministro da Defesa.

      Ao todo, 66 civis morreram desde o início dos confrontos, na última quarta-feira (7), quando a Índia lançou ataques contra o que chamou de “infraestrutura terrorista” na Caxemira paquistanesa, alegando retaliação por um atentado contra turistas hindus duas semanas antes, que deixou 26 mortos. O Paquistão nega envolvimento no ataque e rejeita acusações de abrigar grupos terroristas, afirmando que apoia apenas os “separatistas da Caxemira” com respaldo moral, político e diplomático.

      Ambos os lados usaram drones e mísseis e violaram mutuamente o espaço aéreo ao longo da semana. No sábado, o chefe das operações militares do Paquistão entrou em contato com seu equivalente indiano, e ficou acordado o fim imediato de todos os disparos. Uma nova conversa entre os dois está marcada para o dia 12 de maio.

      A Caxemira, situada entre os dois países, é alvo de disputa desde 1947, quando Índia e Paquistão se tornaram independentes do domínio britânico. A região já foi motivo de duas das três guerras entre os países e continua sendo um dos principais focos de instabilidade no sul da Ásia.

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