window.dataLayer = window.dataLayer || []; window.dataLayer.push({ 'event': 'author_view', 'author': 'José Reinaldo', 'page_url': '/mundo/hezbollah-acusa-israel-de-enfraquecer-o-libano-e-reafirma-a-forca-da-resistencia' });
TV 247 logo
      HOME > Mundo

      Hezbollah acusa Israel de enfraquecer o Líbano e reafirma a força da resistência

      Em discurso televisionado, líder do Hezbollah critica agressões israelenses, defende reconstrução nacional e cobra fortalecimento do Estado libanês

      Naim Qassem (Foto: AZIZ TAHER)
      José Reinaldo avatar
      Conteúdo postado por:

      247 - O xeque Naim Qassem, secretário-geral do Hezbollah, afirmou que Israel busca sistematicamente enfraquecer o Líbano por meio da agressão militar, da ocupação e da pressão política. A declaração foi feita em discurso televisionado nesta segunda-feira (28), conforme noticiou a rede Al Mayadeen. Qassem enfatizou que a força do país está na união entre resistência, exército e povo, e defendeu que o caminho para o fortalecimento nacional a pelo fim das agressões, pela reconstrução e pela edificação do Estado.

      "Israel quer dominar o Líbano, construir assentamentos em seu território e enfraquecê-lo. Quem não acredita nisso deve explicar por que Israel permaneceu no Líbano por 18 anos e só saiu devido à resistência", afirmou o líder libanês. Para ele, a história recente comprova que apenas a luta e a resistência foram capazes de forçar a retirada israelense do território libanês.

      Dirigindo-se diretamente às autoridades do país, o xeque Qassem alertou: "Netanyahu está em uma posição muito difícil e não pode atingir seus objetivos, e não deve haver mais concessões a ele". Segundo ele, a unidade interna é essencial para que o Líbano não ceda às pressões externas.

      Três prioridades estratégicas

      Durante seu pronunciamento, Qassem estabeleceu três prioridades para o atual momento libanês. "A primeira prioridade é deter a agressão israelense, garantir a retirada do sul do Líbano e assegurar a libertação dos reféns", declarou. Ele também criticou os atrasos na reconstrução, cobrando ações do governo: "A segunda prioridade é a reconstrução, e o governo tem sofrido sérios atrasos na reconstrução; esse é nosso dever".

      O Hezbollah, segundo o xeque, vem assumindo responsabilidades que deveriam ser do Estado. "Até agora, abrigamos 50.755 pessoas cujas casas foram completamente destruídas e consertamos 332.000 casas. Essa era responsabilidade do Estado, e nós mesmos a assumimos com grande sacrifício pessoal", relatou.

      Em relação à governança, Qassem foi enfático: "A terceira prioridade é a construção do Estado, e todo o nosso caminho é apoiar a construção do Estado".

      Cessar-fogo e acusações contra Israel e EUA

      O líder do Hezbollah também abordou as violações do cessar-fogo por parte de Israel. "Nenhuma violação do acordo de cessar-fogo foi feita por nós, enquanto o lado israelense o violou mais de 3.000 vezes", acusou. Segundo ele, cabe ao Estado libanês pressionar os países garantidores para que o acordo seja respeitado.

      Qassem censurou a postura de algumas autoridades locais: "Algumas autoridades dizem aos enviados que estão prontos para restringir armas enquanto o outro lado não cumpre com suas obrigações". E, ao comentar os ataques israelenses aos subúrbios do sul de Beirute, afirmou: "O ataque de ontem aos subúrbios do sul foi realizado sob cobertura americana".

      Ele ainda alertou: "A América tem interesses no Líbano e deve entender que seus interesses não podem ser realizados sem a estabilidade do Líbano".

      Apoio a Gaza e solidariedade internacional

      Em sua fala, Qassem também se dirigiu ao povo palestino, enaltecendo sua resistência: "Eu digo ao povo de Gaza: sua lendária firmeza impede o inimigo de atingir seus objetivos, e essa resiliência é um prelúdio para a vitória".

      O xeque expressou ainda solidariedade internacional, enviando condolências ao Irã, por conta da tragédia no Porto de Bandar Abbas, e ao mundo cristão pela morte do Papa Francisco.

      Alianças políticas e participação nas eleições

      Sobre o cenário interno libanês, Qassem detalhou os preparativos para as eleições municipais. Ele destacou a parceria estratégica com o Movimento Amal: "Formamos uma aliança com o Movimento Amal para istrar as eleições e ar da crise e do conflito para o acordo".

      O xeque defendeu a ampla representação de todas as forças políticas e sociais no processo eleitoral: "Queremos desenvolver o princípio de participação e garantir que famílias, tribos, grupos sociais e forças políticas sejam devidamente representados".

      Ao final de sua fala, incentivou a mobilização da população: "Peço uma forte participação nas eleições municipais e eleitorais", concluiu.

      ❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com [email protected].

      ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

      Rumo ao tri: Brasil 247 concorre ao Prêmio iBest 2025 e jornalistas da equipe também disputam categorias

      Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

      Cortes 247

      Relacionados

      Carregando anúncios...
      Carregando anúncios...