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      Hamas denuncia massacre em hospital como parte da política genocida de Israel

      Ataques aéreos matam 34 palestinos no Hospital Europeu, em Khan Younis; movimento palestino pede ação urgente da comunidade internacional

      Palestinos evacuam pacientes do Hospital Europeu, em Khan Younis, Faixa de Gaza (Foto: HispanTV)
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      247 - O Movimento de Resistência Islâmica Palestina (Hamas) condenou severamente os bombardeios israelenses que atingiram o Hospital Europeu e áreas residenciais próximas, no sul da Faixa de Gaza, na última terça-feira (13). A denúncia foi divulgada em comunicado e reproduzida pelo canal HispanTV nesta quarta-feira (14), em que o grupo responsabiliza Israel por mais um massacre contra civis palestinos.

      De acordo com o Hamas, os ataques ao hospital, lotado de pacientes e deslocados internos, representam uma continuidade da “política genocida” promovida pelo governo israelense contra o povo palestino. “Os ataques aos hospitais, que estão lotados de pacientes e refugiados, fazem parte da política genocida do regime sionista contra o povo palestino”, declarou o movimento.

      As forças armadas de Israel alegam que havia instalações militares próximas ao hospital, na tentativa de justificar os bombardeios. O Hamas rebate as acusações, afirmando que essa é uma narrativa usada de forma sistemática para legitimar ataques a alvos civis. “As alegações do exército de ocupação de que há instalações militares ao redor deste hospital são apenas um disfarce para enganar a opinião pública mundial”, diz o comunicado.

      Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, ao menos 34 palestinos foram mortos nos ataques, seis deles dentro do próprio hospital e outros 28 em uma residência adjacente. Mais de 70 pessoas ficaram feridas. O Hospital Europeu, localizado a leste da cidade de Khan Younis, é uma das poucas unidades médicas ainda em funcionamento em meio à devastação provocada pela ofensiva militar israelense iniciada em outubro de 2023.

      O Hamas pediu ação imediata da comunidade internacional e das Nações Unidas para conter o avanço da ofensiva e proteger os civis na Faixa de Gaza. “Instamos a comunidade internacional, as Nações Unidas e seus órgãos subordinados, especialmente o Conselho de Segurança, a tomarem medidas imediatas para pôr fim a esse massacre implacável na Faixa de Gaza e assumirem uma posição firme contra o desrespeito do regime de ocupação às leis e aos princípios humanitários”, afirmou.

      O bombardeio ao Hospital Europeu ocorre em meio a uma escalada de violência que atinge níveis dramáticos, com hospitais, escolas e centros de abrigo sendo alvos frequentes de mísseis e artilharia. Para o Hamas, tais ações evidenciam uma política deliberada de extermínio. “Crimes sem precedentes estão sendo cometidos sob os olhos do mundo”, denuncia a organização.

      Com a população exaurida por meses de guerra, fome e deslocamentos forçados, a crise humanitária em Gaza continua a se aprofundar. A ONU já alertou para o risco de colapso total do sistema de saúde e de uma catástrofe ainda maior caso os bombardeios não cessem.

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