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      Em meio às negociações para o fim da guerra na Ucrânia, Kremlin diz que encontro entre Putin e Trump "é necessário"

      Delegações russa e ucraniana estão na Turquia discutindo termos para o fim da guerra. Nem Putin, nem Zelensky, nem Trump participam

      Reunião entre russos e ucranianos em Istambul, Turquia (Foto: Divulgação via Reuters)
      Guilherme Levorato avatar
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      Título:
      Rússia diz que encontro entre Putin e Trump é “necessário”, mas requer preparação e resultados

      Subtítulo:
      Kremlin reage a fala de Trump e reforça importância de reunião com presidente dos EUA em meio a negociações delicadas com Ucrânia na Turquia

      247 - Em meio à retomada de negociações formais entre Rússia e Ucrânia na Turquia, o Kremlin declarou nesta sexta-feira (16) que uma reunião entre o presidente russo, Vladimir Putin, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é necessária, informa a Folha de S. Paulo.

      Segundo o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov, o encontro é essencial tanto para a relação bilateral quanto para o diálogo sobre questões internacionais e regionais, sobretudo o conflito no Leste Europeu. “É necessário tanto do ponto de vista das relações bilaterais entre Rússia e Estados Unidos quanto do ponto de vista de uma conversa séria no mais alto nível sobre assuntos internacionais e problemas regionais, incluindo, é claro, a crise na Ucrânia”, afirmou Peskov.

      A declaração foi feita poucas horas depois de Donald Trump, em visita ao Oriente Médio, expressar o desejo de se reunir com Putin “assim que possível”. No entanto, o líder norte-americano anunciou que retornaria a Washington, afastando-se da possibilidade de participar diretamente das tratativas entre russos e ucranianos em Istambul, como chegou a ser cogitado.

      Primeira rodada de diálogo em três anos - Esta sexta-feira marcou o início do primeiro encontro oficial entre representantes dos dois países desde o agravamento da guerra, há mais de três anos. A tensão entre as delegações já ficou evidente na véspera, quando houve troca de ofensas públicas entre os diplomatas.

      Imagens transmitidas ao vivo mostraram o ministro das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan, abrindo a sessão com um discurso solene no Palácio Dolmabahçe, em Istambul. Os negociadores ucranianos — parte deles trajando uniformes militares — se sentaram frente a frente com os representantes russos, que vestiam trajes formais.

      Fidan ressaltou a urgência de se alcançar um cessar-fogo. “Há dois caminhos à nossa frente: um nos levará a um processo que levará à paz, enquanto o outro nos levará a mais destruição e morte. Os lados decidirão por conta própria, com sua própria vontade, qual caminho escolherão”, declarou o ministro turco. Ele acrescentou que a realização das conversas já demonstra uma “vontade de abrir uma nova janela de oportunidade para a paz”.

      Zelensky se recusa a negociar sem presença de Putin - O presidente da Ucrânia, Volodymir Zelensky, desembarcou em território turco na quinta-feira (15), mas decidiu não participar das negociações. O motivo alegado foi a ausência de Vladimir Putin. Moscou optou por enviar uma equipe de menor escalão.

      Nos bastidores da diplomacia ocidental, os Estados Unidos também se movimentaram. O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, conversou com representantes ucranianos e turcos, reiterando a posição da Casa Branca. “Reiterou a postura dos EUA de que é necessário pôr fim ao massacre”, afirmou Tammy Bruce, porta-voz do Departamento de Estado.

      A perspectiva de um encontro entre os presidentes da Rússia e dos EUA ainda parece distante, mas a sinalização mútua de interesse, acompanhada da retomada de negociações entre Moscou e Kiev, indica um possível recomeço nos esforços por uma solução diplomática para a guerra.

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