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      China exibe poder naval com porta-aviões Shandong durante exercícios EUA-Filipinas

      Manobras chinesas no Estreito de Luzon coincidem com exercícios Balikatan, ampliando tensões no Indo-Pacífico

      Porta-aviões chinês Shandong (Foto: WeChat da Frota do Mar do Sul da China do Exército de Libertação Popular (ELP))
      Luis Mauro Filho avatar
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      247 - Durante a realização dos exercícios militares conjuntos Balikatan entre Estados Unidos e Filipinas, a China intensificou sua presença naval na região ao mobilizar o porta-aviões Shandong e sua frota de escolta nas proximidades do norte das Filipinas. 

      Segundo informações da Reuters, a movimentação chinesa é interpretada por analistas como uma demonstração de força diante da crescente cooperação militar entre Washington e Manila.​

      Em 22 de abril, o Shandong, acompanhado por seis destróieres e fragatas, além de dois navios de apoio, foi detectado a cerca de 185 km a noroeste de Burgos, na ilha de Luzon. A embarcação chegou a navegar a apenas 2,23 milhas náuticas das Ilhas Babuyan, dentro das águas arquipelágicas filipinas. O grupo naval chinês realizou operações de decolagem e pouso de aeronaves, totalizando aproximadamente 130 exercícios entre os dias 23 e 25 de abril, conforme relatado pelo Ministério da Defesa do Japão.​

      A agem do Shandong coincidiu com o início do Balikatan 2025, que ocorre de 21 de abril a 9 de maio, envolvendo mais de 14 mil militares filipinos e americanos, além de participantes da Austrália e Japão. As manobras incluem simulações de combate total, com foco em interoperabilidade e segurança regional, abrangendo áreas estratégicas como o Estreito de Luzon e o Mar do Sul da China.

      ​Pela primeira vez, os Estados Unidos implantaram o sistema de mísseis antinavio NMESIS nas Filipinas, especificamente na Ilha de Batan, próxima a Taiwan. O NMESIS é capaz de atingir alvos a mais de 185 km de distância e foi utilizado em exercícios de fogo real durante o Balikatan .​

      O porta-voz da Marinha filipina, contra-almirante Roy Vincent Trinidad, afirmou que a presença do grupo naval chinês foi monitorada de perto, mas não considerada alarmante, destacando que a agem ocorreu de forma contínua e expedita, conforme permitido pela Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (UNCLOS).​

      Analistas interpretam as ações da China como uma resposta direta às manobras militares dos EUA e Filipinas. Collin Koh, do S. Rajaratnam School of International Studies, observou que o Shandong raramente repete rotas, sugerindo que a missão visava demonstrar força diante dos exercícios Balikatan. Malcolm Davis, do Australian Strategic Policy Institute, acrescentou que a China busca monitorar os exercícios e exibir suas capacidades navais próximas às operações aliadas.​

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