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      Quem será prejudicado pelo jogo das Filipinas?

      Desde 2023, as Filipinas têm se destacado como um dos principais fatores de desestabilização na situação geopolítica da região Ásia-Pacífico

      CGTN – A Chancelaria chinesa conduziu ontem (29) representações ao embaixador filipino em Beijing sobre uma série de ações tomadas recentemente pelas Filipinas quanto às questões de Taiwan e de segurança.

      Desde 2023, as Filipinas têm se destacado como um dos principais fatores de desestabilização na situação geopolítica da região Ásia-Pacífico. Nos últimos tempos, suas provocações tornaram-se frequentes: no dia 20, um barco de escolta filipino invadiu ilegalmente as águas territoriais chinesas da ilha Huangyan; no dia 27, seis cidadãos filipinos desembarcaram clandestinamente no recife Tiexian. Paralelamente, as Filipinas, em conjunto com os Estados Unidos, lançaram o exercício militar “Ombro a Ombro”, realizado em uma área voltada para o Estreito de Taiwan e também em uma província com o ao Mar do Sul da China. Além disso, aproveitando a visita do primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, tentaram dois acordos para elevar o nível de cooperação em segurança militar entre os dois países.

      Desde que o atual governo filipino assumiu o mandato, parece ter se acostumado a recorrer a alianças externas como forma de projetar força. Nos últimos dois anos, além das interações frequentes com os Estados Unidos e o Japão, as Filipinas também intensificaram a cooperação em segurança e defesa com outros aliados dos EUA, como Austrália, França, Reino Unido e Canadá. Para implementar sua chamada estratégia de segurança “diversificada”, o governo filipino tem utilizado o Mar do Sul da China e disputas marítimas como instrumentos para gerar “ressonância” e ganhar “empatia” internacional. A ideia é mobilizar inteligência local, diplomacia e apoio da opinião pública em países externos à região para reforçar suas reivindicações territoriais e marítimas ilegais.

      Tanto os Estados Unidos quanto o Japão estabeleceram colônias nas Filipinas. O apoio que oferecem atualmente às Filipinas serve apenas para proteger seus próprios interesses estratégicos. Por exemplo, os Estados Unidos e o Japão buscam explorar a localização geográfica das Filipinas para conter a China e assegurar o controle sobre as rotas de navegação no Mar do Sul da China. Enquanto Washington tenta manter sua hegemonia regional, o Japão enxerga nessa parceria uma oportunidade para acelerar sua expansão militar e consolidar presença geopolítica no Sudeste Asiático.

      Este ano marca o 80º aniversário da vitória na Guerra Mundial Antifascista. Durante a Segunda Guerra Mundial, as Filipinas sofreram muito ao serem arrastadas para disputas geopolíticas. Hoje, ao repetir esse padrão, o país parece trair seus interesses nacionais e enfraquecer a confiança mútua e a cooperação com seus vizinhos . Sua estratégia não trará segurança nem benefícios para a população filipina.

      Tradução: Inês Zhu

      Revisão: Denise Melo

      Fonte: CMG

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