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      Bernie Sanders exige fim do apoio dos EUA à ofensiva israelense em Gaza

      Senador critica bloqueio imposto por Netanyahu e condena uso da fome como arma de guerra contra população civil palestina

      Senador Bernie Sanders (à esq.) e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (Foto: Reuters)
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      247 - Em declaração publicada nesta segunda-feira (5), o senador norte-americano Bernie Sanders voltou a denunciar o apoio dos Estados Unidos ao genocídi de Israel na Faixa de Gaza, informa o canal Hispan TV.

      "64 dias sem que a ajuda chegue a Gaza. Sem comida, sem água, sem remédios. Crianças estão morrendo de fome", escreveu Sanders em sua conta oficial na rede X, apontando para a catástrofe humanitária provocada pelo bloqueio total imposto por Israel desde 2 de março. O congressista independente do estado de Vermont pediu o fim imediato do apoio de Washington àquilo que classificou como “máquina de guerra de Netanyahu”.

      O político também condenou duramente os planos anunciados pelo gabinete de guerra israelense, liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que aprovou no domingo (4) a expansão da ofensiva aérea e terrestre contra Gaza. Segundo informações publicadas pelo jornal The Times of Israel, o plano inclui a ocupação permanente do território de Gaza, o deslocamento forçado de sua população do norte para o sul e a substituição das agências humanitárias internacionais, como a ONU, por empresas privadas na distribuição de alimentos.

      "O gabinete extremista de Netanyahu agora afirma que ocupará Gaza e colocará mercenários no comando da distribuição de ajuda, em vez da ONU e de outros grupos humanitários. Desprezível", denunciou Sanders. Ele classificou a proposta como uma violação inaceitável dos direitos humanos e das normas internacionais de assistência em zonas de conflito. 

      A crise humanitária em Gaza se agrava a cada dia. Relatórios da UNRWA (Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina) alertam que os estoques de alimentos armazenados durante a curta trégua já estão quase esgotados. As cozinhas comunitárias enfrentam risco iminente de fechamento, e organizações alertam que, sem o restabelecimento urgente da ajuda humanitária, milhares de palestinos poderão morrer de fome.

      “A ajuda está sendo usada como arma de guerra”, afirmou um porta-voz da UNRWA, denunciando que o bloqueio total imposto por Israel tem como objetivo forçar o Hamas — movimento de resistência que governa Gaza — a libertar prisioneiros israelenses sem qualquer cessar-fogo em troca.

      A pressão internacional contra as ações de Israel também cresce no âmbito diplomático. O relator especial da ONU sobre a situação dos direitos humanos nos territórios palestinos ocupados pediu a suspensão imediata de todas as exportações de armas para o Estado israelense, responsabilizando-o pelo “genocídio em curso” na Faixa de Gaza. Desde o início da nova fase da guerra, em outubro de 2023, milhares de civis palestinos, incluindo mulheres e crianças, foram mortos nos bombardeios.

      Com mais de 2,1 milhões de habitantes isolados, sem o a água potável, alimentos ou medicamentos, Gaza vive uma das piores crises humanitárias do século. A atuação dos Estados Unidos como principal aliado militar e diplomático de Israel é vista por críticos como um fator central na perpetuação do conflito.

      Ao se manifestar publicamente, Bernie Sanders se soma a uma crescente ala do Partido Democrata e da sociedade civil norte-americana que exige uma mudança imediata na política externa dos EUA. Seu apelo visa colocar fim ao apoio ir ao governo Netanyahu e garantir que a ajuda humanitária internacional volte a fluir para os civis palestinos.

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