Ataques dos EUA no Iêmen deixam 140 vítimas entre mortos e feridos
O Comando Central do Exército dos EUA disse em um comunicado que o objetivo do ataque era cortar uma das principais fontes de financiamento dos Houthis
Prensa Latina - Pelo menos 38 iemenitas foram mortos e 102 ficaram feridos nesta sexta-feira (18) em consequência dos bombardeios dos EUA contra o porto petrolífero de Ras Isa, em meio a uma ofensiva aérea do Pentágono contra os combatentes Houthis.
A TV Al Masirah, ligada aos combatentes iemenitas, enfatizou que o número de mortos é preliminar e divulgou imagens da destruição causada pela aeronave.
Por sua vez, o Comando Central do Exército dos EUA disse em um comunicado que o objetivo do ataque era cortar uma das principais fontes de financiamento dos Houthis, que há mais de um ano vêm atacando embarcações ligadas a Israel e seus aliados no Mar Vermelho em apoio aos palestinos em Gaza.
A emissora de televisão do Catar Al Jazeera informou que aeronaves dos EUA atacaram diversas áreas controladas pelo movimento iemenita nas últimas horas, mas desta vez se concentraram em Ras Isa, e notaram que o primeiro ataque matou vários funcionários.
A emissora detalhou que 70% das importações do país e 80% da ajuda humanitária entram por Ras Isa e pelos portos de Hodeidah e as-Salif.
A Al Jazeera destacou que este foi um dos maiores ataques desde que o governo Donald Trump e o Pentágono lançaram sua campanha militar contra os Houthis.
Vários meios de comunicação regionais estimaram que os bombardeios causaram inúmeras baixas entre as forças armadas, incluindo líderes, mas até o momento os insurgentes permaneceram completamente em silêncio sobre o assunto.
Os combatentes iemenitas afirmaram que não vai parar de atacar embarcações israelenses e aliadas enquanto a agressão contra a Faixa de Gaza continuar, onde mais de 51.000 mortes foram relatadas.
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