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      A política externa de Trump: tomar a Groenlândia, encerrar a guerra na Ucrânia e mudanças na Otan

      Novo presidente dos EUA, que toma posse nesta segunda, ainda promete pressionar México e Canadá para que controlem o fluxo de drogas e imigrantes

      Donald Trump na véspera da posse (Foto: Reuters)
      Guilherme Levorato avatar
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      Reuters - O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que planeja adquirir a Groenlândia, encerrar a guerra na Ucrânia e alterar fundamentalmente a relação dos EUA com a Otan durante seu segundo mandato de quatro anos.  

      Nas últimas semanas, Trump também ameaçou tomar o controle do Canal do Panamá e impor tarifas de 25% ao Canadá e ao México caso não restrinjam o fluxo de drogas e imigrantes para os Estados Unidos. A seguir, veja as propostas de política externa que Trump pretende implementar ao assumir o cargo na próxima segunda-feira:  

      Otan, Ucrânia e aliados europeus - Trump afirmou que, sob sua presidência, os Estados Unidos repensarão "o propósito e a missão da Otan".  

      Ele prometeu exigir da Europa o reembolso de "quase 200 bilhões de dólares" pelos armamentos enviados à Ucrânia e não se comprometeu a enviar mais ajuda ao país do Leste Europeu.  

      Trump reduziu o financiamento à defesa da Otan no final de seu primeiro mandato e frequentemente reclamou que os Estados Unidos estavam pagando mais do que sua parte justa. Recentemente, declarou que os membros da Otan deveriam gastar 5% do PIB em defesa, acima da meta atual de 2%.  

      Sobre a guerra na Ucrânia, Trump disse durante a campanha de 2024 que resolveria o conflito antes mesmo de sua posse. No entanto, após eleito, não repetiu a promessa, e seus assessores item que levará meses para alcançar um acordo de paz.  

      Trump indicou que Kiev pode ter que ceder parte de seu território para chegar a um acordo, posição apoiada por seus principais conselheiros. Embora não exista um plano de paz detalhado, a maioria de seus assessores defende a exclusão da adesão da Ucrânia à Otan no acordo de paz, pelo menos no futuro próximo, e o congelamento das linhas de combate nas posições atuais.  

      Expansão territorial - Em dezembro, Trump declarou sua intenção de adquirir a Groenlândia, ideia que já havia proposto durante seu mandato de 2017 a 2021. Na ocasião, a Dinamarca rejeitou a oferta, dizendo que seu território não estava à venda.  

      Apesar disso, Trump continua interessado na maior ilha do mundo e não descartou uma invasão, alegando que a Groenlândia é crucial para a segurança nacional dos EUA.  

      Trump também ameaçou tomar o controle do Canal do Panamá, acusando o Panamá de cobrar preços abusivos de embarcações que utilizam a via. Ele ainda comentou, de forma aparentemente provocativa, a possibilidade de transformar o Canadá em um estado norte-americano, embora assessores considerem essas declarações mais como piadas do que ambições reais.  

      China, comércio e Taiwan - Trump frequentemente ameaça impor novas tarifas ou restrições comerciais significativas à China e a aliados próximos. Ele propôs um ato de reciprocidade comercial que lhe daria ampla liberdade para aumentar tarifas retaliatórias contra países com barreiras comerciais. Também mencionou uma tarifa universal de 10% e outra de até 60% para a China.  

      Além disso, Trump quer revogar o status de nação mais favorecida da China, impor restrições à propriedade chinesa de infraestrutura vital nos EUA e proibir a compra de imóveis americanos por chineses.  

      Sobre Taiwan, Trump declarou que o país deveria pagar pelos custos de sua defesa e reiterou que a China não ousaria invadir Taiwan durante sua presidência.  

      México, Canadá e narcotráfico - Trump afirmou que imporia tarifas de 25% ao México e ao Canadá se não controlarem o fluxo de drogas e imigrantes para os EUA. Ele disse que designaria os cartéis de drogas mexicanos como organizações terroristas estrangeiras e utilizaria as Forças Especiais do Pentágono para atacar líderes e infraestruturas do narcotráfico.  

      Oriente Médio e Irã - Trump prometeu intensificar a campanha de "pressão máxima" contra o Irã, retomando sanções econômicas para enfraquecer o país e forçá-lo a negociar sobre seus programas nucleares e balísticos.  

      Defesa e mudanças climáticas - Trump pretende construir um sistema de defesa antimísseis que chamou de "campo de força", atribuindo um papel central à Força Espacial criada durante seu primeiro mandato.  

      Ele também prometeu retirar novamente os EUA do Acordo de Paris, do qual o país havia saído durante seu mandato e retornado sob Biden.

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