Globo ataca Lula por celebrar na Rússia a vitória contra o nazismo de Hitler

247 – Em mais um gesto que revela seu viés ideológico e revisionismo histórico, o jornal O Globo publicou nesta quinta-feira (8) um editorial em que ataca o presidente Luiz Inácio Lula da Silva por participar, em Moscou, das comemorações do 80º aniversário da vitória sobre o nazismo. O evento, realizado na Praça Vermelha, celebra o triunfo da União Soviética — por meio do Exército Vermelho — contra as forças de Adolf Hitler na Segunda Guerra Mundial.

Ao condenar a presença de Lula nas homenagens ao 9 de maio, o Globo demonstra profundo desprezo pelos fatos históricos. A vitória dos Aliados sobre o nazismo teve, inegavelmente, a contribuição decisiva da União Soviética, responsável por derrotar mais de 75% das forças nazistas no front oriental, ao custo de mais de 20 milhões de vidas soviéticas. Ignorar essa realidade, como faz o editorial, é praticar uma perigosa distorção da história, negando o papel heroico do povo russo e soviético na libertação da Europa do jugo nazista.A tentativa do jornal carioca de pintar a cerimônia como uma “traição à memória da Segunda Guerra” escancara seu alinhamento automático com a narrativa da Otan e de Washington, que desde 2022 tenta utilizar o conflito na Ucrânia como ferramenta geopolítica para isolar a Rússia. Ao fazer isso, o Globo falseia o ado, transformando uma celebração da paz e da libertação em um ato de conivência com a guerra — quando, na verdade, é a memória histórica que se busca preservar.

Lula, ao participar da solenidade, reafirma o compromisso do Brasil com uma visão soberana e multipolar do mundo, que valoriza o diálogo entre as nações e honra os que verdadeiramente combateram o fascismo. A presença do presidente brasileiro em Moscou é coerente com sua trajetória histórica e com os valores humanistas que sempre defendeu. Ao lado de líderes latino-americanos como Nicolás Maduro e Miguel Díaz-Canel, Lula reforça os laços do Sul Global e resgata uma perspectiva de solidariedade entre os povos, em oposição ao neocolonialismo ainda presente na política internacional.

Enquanto o Globo tenta apagar o papel do Exército Vermelho e promover uma leitura seletiva da história, Lula se posiciona, mais uma vez, do lado certo — o lado da justiça histórica, da memória das vítimas e da resistência contra o fascismo. Não é o presidente brasileiro que trai a memória da Segunda Guerra, mas sim aqueles que, com base em interesses geopolíticos e econômicos, tentam reescrevê-la ao sabor das conveniências do momento.