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      Mancha de fogo encobre mais de 500 km de extensão da Amazônia: mais de 50 mil focos em cinco estados

      A região equivale a cerca de 60% do território brasileiro. O governo federal destinou mais de R$ 450 milhões para combater queimadas

      Fogo na Amazônia (Foto: Divulgação/CBMAM )

      247 - O satélite europeu Copernicus relatou que o fogo se espalhou por mais 500 quilômetros de extensão e mais de 400 quilômetros de largura na Amazônia. Foram identificados 51.955 focos em cinco estados (Mato Grosso, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Acre. Desses, apenas o MS não faz parte da Amazônia Legal, formada por mais cinco unidades federativas (Amapá, Maranhão, Pará, Roraima e Tocantins), totalizando nove estados com esse tipo de vegetação, que tem mais de 5 milhões de quilômetros quadrados, ou 60% do território brasileiro. De acordo com números do programa da BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a Amazônia registrou mais de 61 mil focos de queimadas de 1º janeiro até sexta (30). O Pantanal, no MS, contabilizou quase 9 mil focos. 

      O governo federal destinou mais de R$ 450 milhões para combater queimadas e vai contratar brigadistas. Conforme a istração, até agosto deste ano, foram liberados R$ 405 milhões do Fundo Amazônia para apoiar a Amazônia Legal e R$ 785 milhões do programa União com Municípios foram destinados para ações de combate ao desmatamento e incêndios em 70 municípios prioritários. Também foi autorizada a contratação de brigadas federais temporárias para a prevenção e o combate aos incêndios florestais em 19 estados e no Distrito Federal.

      O pesquisador Leonardo Vergasta, meteorologista do Laboratório do Clima (Labclim) da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), disse que a mancha indica uma alta concentração de dióxido de carbono na atmosfera, resultado das queimadas que produzem essa fumaça. "A formação de queimadas está diretamente relacionada a essa concentração de dióxido de carbono, que é um gás que está presente na atmosfera terrestre. A circulação do vento está normal, mas as queimadas persistem na Região Sul do Amazonas, no Acre e em Rondônia", afirmou durante entrevista ao Portal G1

      "Regiões como Mato Grosso e Rondônia estão há mais de 90 dias sem chuva, enquanto o Sul do Amazonas e o Acre enfrentam uma seca de 7 a 21 dias. A ausência de chuva e as altas temperaturas durante a estação seca tornam a vegetação extremamente vulnerável às queimadas provocadas pela ação humana".

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