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      Professores e pesquisadores da UFF defendem exploração da Margem Equatorial: "oportunidade estratégica"

      Estudo técnico argumenta que atividade pode fortalecer a economia e a segurança energética do Brasil sem comprometer o meio ambiente

      Margem equatorial (Foto: Petrobrás)
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - Professores e pesquisadores da Universidade Federal Fluminense (UFF), vinculados aos laboratórios LAGEMAR, GIECAR e GISIS, divulgaram uma nota técnica defendendo a exploração de petróleo e gás na Margem Equatorial Brasileira. O documento, publicado na quarta-feira (7), afirma que a iniciativa representa uma “oportunidade estratégica” para o desenvolvimento econômico e energético do país, sobretudo na região Norte.

      Potencial energético e geológico promissor - De acordo com os especialistas da UFF, a Margem Equatorial possui formações geológicas semelhantes às das regiões da Guiana e do Suriname, países que nos últimos anos se destacaram pela descoberta de vastas reservas de petróleo offshore. Os autores da nota destacam que o Brasil dispõe de tecnologia e expertise suficientes para explorar essas áreas de maneira segura e sustentável.

      “O sucesso da exploração nesses países demonstra que é possível realizar operações offshore na Margem Equatorial Brasileira de forma segura, eficiente e com impactos ambientais controláveis”, diz o documento.

      Segurança energética e impacto econômico - A nota alerta para a necessidade de diversificação das fontes de produção de petróleo no país. Segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) citados no texto, o Brasil poderá voltar a importar petróleo a partir de 2034 caso não haja novas descobertas de reservas, diante do esperado declínio da produção no pré-sal até o final da década.

      Além da segurança energética, os pesquisadores afirmam que a atividade pode impulsionar o desenvolvimento regional por meio da geração de empregos diretos e indiretos, do aumento na arrecadação de royalties e da dinamização de cadeias produtivas locais. A nota também aponta o fortalecimento da base tecnológica nacional como um dos potenciais benefícios.

      Considerações ambientais e mitos sobre os “corais da Foz do Amazonas” - Os signatários da nota reconhecem a importância da regulação e da adoção de boas práticas ambientais, mas rejeitam argumentos que vedam a exploração com base na suposta existência de recifes de coral na área da Foz do Amazonas. Segundo o documento, os chamados “corais” são formações carbonáticas descontínuas, majoritariamente rochas antigas colonizadas por organismos incrustantes, e não recifes biogênicos em sentido estrito.

      “O sistema de lajes carbonáticas é feição característica da borda da plataforma continental brasileira, geralmente, entre 60 e 200 m de profundidade”, explicam os autores, apontando ainda que a baixa densidade de amostras usadas em estudos anteriores compromete a extrapolação de suas conclusões.

      O documento reforça que a exploração planejada ocorrerá em águas profundas, afastadas da costa e em áreas já pesquisadas sem histórico de acidentes ambientais. As técnicas modernas de detecção e contenção de vazamentos, o uso de inteligência artificial e o planejamento de contingência são listados como garantias para a operação segura.

      Defesa da exploração responsável - Para os docentes e pesquisadores da UFF, impedir a perfuração exploratória no Bloco 59 da Margem Equatorial “não é razoável”. Eles consideram que a atividade, se conduzida com responsabilidade e rigor técnico, poderá gerar benefícios significativos ao país sem comprometer os ecossistemas marinhos. “A adoção de práticas ambientais rigorosas e tecnologias de mitigação garante que a atividade possa ser conduzida de forma segura e sustentável”, conclui a nota técnica.

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