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      Mortes de amigas foram transmitidas por videochamada para preso que encomendou crime

      O delegado responsável pelo caso revelou que a transmissão permitiu que o detento, juntamente com outras pessoas ainda não identificadas

      Da direita para a esquerda, Ayla Pereira dos Santos e Anna Clara Ramos Felipe (Foto: Reprodução)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247- As mortes brutais de Anna Clara Ramos Felipe e Ayla Pereira dos Santos, ambas de 18 anos, chocaram a comunidade de Mato Grosso. De acordo com informações do G1, as jovens foram torturadas e assassinadas em um "tribunal do crime", com os atos sendo transmitidos por videochamada para um presidiário que teria encomendado o crime.

      O delegado responsável pelo caso, Igor Sasaki, revelou que a transmissão permitiu que o detento, juntamente com outras pessoas ainda não identificadas, assistisse em tempo real à tortura e execução das vítimas. "Na videochamada, tinha mais de uma pessoa, mas a gente ainda está realizando diligências para responsabilizar os outros que estavam nessa ligação", explicou Sasaki.

      Durante a operação na Penitenciária Central do Estado (PCE), foram encontrados chips e celulares na cela do suspeito, incluindo o aparelho que teria sido utilizado na transmissão dos assassinatos. As investigações apontam que as vítimas tinham envolvimento com uma facção criminosa e que suas mortes foram ordenadas por uma organização criminosa. A motivação específica do crime ainda está sob apuração.

      Até o momento, três pessoas foram presas sob suspeita de envolvimento no caso: uma jovem de 19 anos, outra mulher e um homem de 34 anos, todos autuados em flagrante por ocultação de cadáver. Um quinto suspeito foi identificado, mas permanece foragido.

      Relembre o caso

      Anna Clara e Ayla desapareceram em 28 de janeiro. Seus corpos foram encontrados no dia seguinte em uma área de mata, ambos amordaçados e com sinais de tortura e queimaduras. Durante investigações relacionadas ao tráfico de drogas na região, uma suspeita de 19 anos indicou à polícia o local onde ocorria o "tribunal do crime". Ela relatou ter visto duas pessoas amarradas em uma casa e, após serem mortas, seus corpos foram levados para uma área de pasto.

      No local, além dos corpos, as autoridades encontraram uma barra de ferro compatível com as marcas de tortura nas vítimas, uma grande quantidade de maconha, além de ferramentas como pá, picareta e uma escavadeira. As investigações continuam em andamento para identificar e responsabilizar todos os envolvidos neste crime bárbaro.

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