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      Vice-presidente da Comissão de Anistia, Zeka Moreira, em conversa com o 247, defende a revisão da Lei

      Segundo Zeka Moreira, o tema foi conversado com a ministra Macaé Evaristo que, em sua opinião, “foi receptiva”. Assista:

      Denise Assis convida - Anistia virou instrumento de normalização da exceção, diz José Carlos Moreira (Foto: TV 247)
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      247 - Em conversa com o “Denise Assis Convida”, desta semana, (no ar neste domingo às 12h), o vice-presidente da Comissão de Anistia, José Carlos Moreira Filho, o Zeka Moreira, defende a volta de trabalhos de conscientização da sociedade sobre os abusos da ditadura, como já aconteceram, por exemplo, com as “Caravanas da Anistia”. Nesses eventos, familiares e atingidos pelo arbítrio viajaram pelo país, relatando os fatos e as violências perpetradas contra os que lutaram por liberdade, a fim de estimular uma discussão em torno da revisão da lei de anistia.

      Segundo Zeka Moreira, o tema foi conversado com a ministra Macaé Evaristo que, em sua opinião, “foi receptiva” à sugestão de retomar essas caravanas pela verdade, memória e justiça e alavancar as políticas de memória, como foi feito no primeiro governo Lula, no segundo e no governo Dilma. O objetivo é levar a sociedade a refletir sobre o tema da ditadura”, explica.

      O projeto, lembra Zeka, que infelizmente foi encerrado abruptamente no governo Temer - mesmo que não acarretasse ônus para o governo -, pois era subsidiado por organismos internacionais. “Tudo isso foi cortado, inclusive o apoio psicanalítico do Estado não só a pessoas que foram diretamente atingidas durante a ditadura, mas também à família toda, porque esses dramas transam os filhos e netos”, lembrou. O programa, “Clínica dos testemunhos”, era um programa ligado ao ministério da Justiça.

      Um dos que se beneficiavam do Clínicas era o Leo Alves, destacou: “o neto do Mário Alves é um desses casos. Ele é neto do Mário Alves, um dos casos recolocados para rediscussão da Lei de Anistia (Lei nº 6.683 de 1979). Mário Alves foi barbaramente assassinado e tem o seu corpo desaparecido até hoje”.

      Zeka destacou o impacto que esses casos causaram nas famílias e continuam até agora afetando também à sociedade. O vice-presidente da comissão está otimista e adianta que neste ano haverá muitas realizações nesse campo, o da memória, verdade e justiça. Para isso, ele conta que a discussão sobre a revisão da lei da anistia, será um bom mote para esse trabalho, na esteira do sucesso, principalmente entre os jovens, do filme “Ainda Estou Aqui”. Assista:

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