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      “Judeus toleram o nazismo porque acreditam que Trump será aliado de Bolsonaro”, diz Breno Altman

      Jornalista analisa o contexto político internacional, o papel dos judeus na política conservadora e a ascensão de Donald Trump nos EUA

      (Foto: Reuters | Brasil247)
      Dafne Ashton avatar
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      247 - O jornalista Breno Altman participou do programa Bom Dia 247, onde abordou temas como a política internacional e as implicações do retorno de Donald Trump ao poder nos Estados Unidos. Durante sua fala, Altman fez uma crítica incisiva à postura de setores da comunidade judaica em relação ao governo Trump, contextualizando o apoio de alguns grupos a movimentos de extrema-direita.

      “Por que setores da comunidade judaica toleram posturas claramente associadas ao nazismo? Porque eles consideram que Donald Trump tende a ser um aliado de Benjamin Netanyahu”, afirmou Altman, referindo-se ao primeiro-ministro israelense.

      Contexto internacional

      Altman relacionou o apoio a Trump à delicada situação de Israel no Oriente Médio. “O grau de isolamento de Israel é muito grande. O país enfrenta uma crise interna e externa que pressiona o governo Netanyahu a adotar estratégias que não eram do seu interesse inicial, como o recente cessar-fogo na Faixa de Gaza”, explicou. O jornalista destacou que, segundo rumores, o cessar-fogo teria sido fruto de um acordo entre Trump e Netanyahu. “Trump pressionou Netanyahu porque queria inaugurar seu mandato sem o problema da Faixa de Gaza, em troca de apoio à expansão dos colonos na Cisjordânia”, afirmou.

      Polêmica envolvendo Elon Musk

      Altman analisa o momento em que Elon Musk, bilionário e agora chefe do Departamento de Eficiência Governamental do governo Trump, foi flagrado fazendo um gesto que foi interpretado como uma saudação nazista durante um evento de posse. Segundo Altman, episódios como este demonstram “o flerte de setores conservadores com símbolos fascistas, normalizando discursos de ódio e práticas autoritárias”.

      “Alguns judeus têm justificado tais gestos, afirmando que são apenas tradições norte-americanas ou gestos descontextualizados. No entanto, isso é um revisionismo que ignora as implicações históricas e simbólicas dessas ações”, disse Altman.

      Israel e Trump: interesses cruzados

      Altman também analisou como a relação entre Trump e Netanyahu impacta a política interna de Israel e os rumos do conflito na Palestina. “O cessar-fogo foi uma derrota moral para Netanyahu. Israel não conseguiu alcançar seus dois principais objetivos: destruir o Hamas e anexar Gaza”, explicou. Ele pontuou que a resistência palestina aproveitou o intervalo para reorganizar suas forças, destacando que a libertação de prisioneiros palestinos foi um marco significativo.

      América Latina sob Trump

      Questionado sobre a relação de Trump com o Brasil e outros países latino-americanos, Altman afirmou que o ex-presidente dos Estados Unidos enxerga a América Latina como “um quintal norte-americano”. Ele destacou o alinhamento da extrema-direita brasileira com Trump, mencionando episódios como o convite de Jair Bolsonaro para a posse de Trump e o gesto simbólico de Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, ao usar um boné com a frase Make America Great Again.

      “Trump intervirá abertamente ou de forma velada para derrotar governos progressistas na América Latina, buscando substituí-los por líderes alinhados aos seus interesses, como Javier Milei na Argentina”, concluiu Altman. Assista: 

       

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