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      Frase “Palestina livre” é banida do TikTok nos Estados Unidos

      Usuários da rede social nos Estados Unidos relatam que comentários em defesa da Palestina têm sido removidos sob alegação de "discurso de ódio"

      A bandeira dos EUA e o logotipo do TikTok são vistos nesta ilustração tirada em 8 de janeiro de 2025 (Foto: REUTERS/Dado Ruvic)
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      247 - Usuários do TikTok nos Estados Unidos relataram que a frase “Palestina Livre” foi proibida nos comentários de publicações da rede social. Ao tentarem escrever e publicar a frase “free Palestine”, o aplicativo envia uma mensagem afirmando que o termo agora é considerado um símbolo de discurso de ódio.

      Em outras redes sociais, como o X, diversos internautas americanos relataram o problema e criticaram o TikTok por censura. “O TikTok está morto. ‘Palestina livre’ agora é considerado símbolo de discurso de ódio”, escreveu um usuário. "Devagar, as pessoas vão entender o que isso realmente significa", alertou outro internauta.

      Não é a primeira vez que o TikTok é envolvido em uma polêmica nos Estados Unidos por conta do conflito em Gaza. Nos últimos meses, deputados do partido Republicano, do presidente Donald Trump, acusaram a rede social de fazer propaganda “pró-Hamas”, movimento palestino que atua contra Israel. Além disso, investidores bilionários pró-Israel pressionaram a plataforma para combater o conteúdos publicados sobre o conflito que eles classificaram como "antissemitas".

      No último final de semana, entraria em vigor uma lei que proibiria o TikTok de operar nos Estados Unidos. A empresa chinesa ByteDance, dona da plataforma, seria obrigada a vender suas operações no país para uma empresa americana. No entanto, Donald Trump assinou uma ordem executiva na última segunda-feira (20) que adiou em 75 dias a aplicação desta lei.

      Conflito em Gaza - As Forças de Defesa de Israel lançaram a "Operação Espadas de Ferro" na Faixa de Gaza e impam um bloqueio total ao enclave em outubro de 2023.

      O número de mortos na Faixa de Gaza devido aos ataques indiscriminados israelenses ultraou 46 mil desde 7 de outubro de 2023, de acordo com dados do Ministério da Saúde de Gaza.

      Em outubro de 2023, Israel foi alvo de uma operação militar sem precedentes com foguetes lançados da Faixa de Gaza, governada pelo movimento palestino Hamas. Além disso, militantes palestinos invadiram as áreas fronteiriças, abriram fogo contra militares e civis e fizeram reféns. Cerca de 1,200 pessoas foram mortas durante o ataque. 

      Mais de 250 pessoas foram capturadas no ataque e levadas para a Faixa de Gaza, de acordo com as autoridades israelenses.

      As ações de Israel foram alvo, em dezembro de 2023, de uma queixa na Corte Internacional de Justiça (CIJ), apresentada pela África do Sul. Pretória  pediu a adoção de medidas provisórias contra autoridades israelenses diante de ações consideradas genocidas. A África do Sul alegou que os ataques e omissões de Israel  na Faixa de Gaza violam obrigações sob a Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio. Israel alega estar se defendendo de ataques terroristas e contesta a ação. O governo brasileiro declarou apoio ao processo sul-africano. 

      Em janeiro de 2024, a CIJ ordenou que Israel tomasse todas as medidas necessárias para prevenir o genocídio na Faixa de Gaza, punisse os defensores do genocídio contra os palestinos e garantisse o fluxo de ajuda humanitária para o povo de Gaza. No entanto, não obrigou Israel a interromper a ofensiva, como havia solicitado a África do Sul na ação judicial. Diversos países, incluindo o Brasil, apoiam o processo contra Israel.

      Em novembro de 2024, a CIJ emitiu mandados de prisão contra o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant e lideranças do Hamas, citando crimes de guerra. Tanto Israel quanto o Hamas negam cometer crimes de guerra.

      Um cessar-fogo entre Israel e Hamas está em vigor desde 19 de janeiro.

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