Morgan Stanley prevê 189 mil pontos para o Ibovespa em meados de 2026: 'cenário brasileiro pode favorecer o mercado de ações'
O preço-alvo sustentado pelos estrategistas da instituição financeira para o índice de referência do mercado acionário ficou mais valorizado
247 - Empresa global de serviços financeiros, o Morgan Stanley (EUA) destacou nesta terça-feira (20) o crescimento da economia brasileira e emitiu uma recomendação “overweight” (equivalente a compra) no Brasil. O preço-alvo sustentado pelos estrategistas da instituição financeira para o Ibovespa em meados de 2026 está em 189 mil pontos, uma valorização de 36% na comparação com os níveis atuais. Conforme a entidade norte-americana, o cenário econômico brasileiro "pode favorecer o mercado de ações”. Nesta terça, o índice de referência do mercado acionário brasileiro fechou pela primeira vez acima dos 140 mil pontos.
“Acreditamos que o calendário eleitoral carregado dos próximos 18 meses abre espaço para o início de uma mudança de política, especialmente na política fiscal. Gostamos da relação risco-retorno no Brasil, onde o cenário otimista se tornou mais provável, em nossa visão”, apontou a instituição. “Não esperamos uma mudança efetiva na política antes de 2027, mas o simples fato de que essa possibilidade exista já pode favorecer o mercado de ações”.
De acordo com relatos publicados no jornal Valor Econômico, os estrategistas Nikolaj Lippmann, Juan Ayala e Julia Nogueira enviaram um relatório enviado a clientes e afirmaram que o Brasil possui um mercado de capitais profundo com posicionamento extremamente voltado para a renda fixa (para financiar um déficit orçamentário de cerca de 10%), ao o que a alocação em ações está em níveis historicamente baixos”.
Outras estatísticas divulgadas anteriormente também foram positivas para a economia. Em 2024, o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro aumentou 3,4% na comparação com 2023. A Indústria (3,3%) e os Serviços (3,7%) cresceram, enquanto a Agropecuária recuou (-3,2%).
Em 2023, o PIB cresceu 2,9% em relação a 2022. Houve crescimentos na Agropecuária (15,1%), na Indústria (1,6%) e em Serviços (2,4%).
No caso do atual índice de desemprego, a taxa ficou em 7,0% no trimestre encerrado em março de 2025, mostrou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira (30). Foi o menor percentual de desocupação para esse período desde o início da série histórica, posto ocupado anteriormente pelo trimestre encerrado em março de 2014, quando atingiu 7,2%.
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