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      Haddad diz que governo usará recursos bloqueados de empresas para ressarcir aposentados do INSS

      Ministro da Fazenda diz que, se necessário, recursos públicos serão utilizados para devolver valores descontados indevidamente

      Fernando Haddad (Foto: Agência Brasil )
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      247 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira (9) que está em conjunto com a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Controladoria-Geral da União (CGU) para garantir que as 12 associações investigadas por fraude restituam os valores descontados de forma ilegal de aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Haddad informou que, conforme as últimas informações obtidas, há recursos disponíveis pelas associações para iniciar o ressarcimento aos prejudicados.

      "Parece que há uma quantidade de dinheiro disponível dessas associações para começar o ressarcimento de quem foi prejudicado, segundo a informação que eu obtive ontem [quinta-feira (8)]", declarou Haddad, durante evento na sede da B3, em São Paulo, de acordo com a Folha de S. Paulo

      Além disso, o governo está avaliando a possibilidade de utilizar recursos públicos para restituir os valores descontados de maneira indevida dos beneficiários do INSS. A ideia foi mencionada por Dario Durigan, secretário-executivo do Ministério da Fazenda, e pela ministra do Planejamento, Simone Tebet, que destacaram a possibilidade de utilizar recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e de emendas para cobrir os custos dessa devolução.

      Nesta semana, Durigan explicou que recursos provenientes do PAC e emendas parlamentares poderiam ser empregados para custear a reposição dos valores. Já Simone Tebet explicou, na quinta-feira (8), que seu ministério começará a definir, na próxima semana, as fontes de financiamento para a devolução dos descontos ilegais. Ela também destacou que os beneficiários precisarão comprovar que os descontos ocorreram sem autorização. Caso a apreensão de bens das associações não seja suficiente, o governo utilizará recursos públicos para garantir o ressarcimento.

      Haddad também reforçou que as associações investigadas têm, além da responsabilidade penal, a obrigação de reparar civilmente os danos causados aos prejudicados. "Vamos avaliar cada o para verificar como os prejudicados vão ser reparados pelos danos causados pelas associações que foram desmascaradas pelo Governo Federal. Quem fez o trabalho de sanear o problema foi o governo federal", afirmou o ministro.

      De acordo com um relatório da CGU, as associações investigadas receberam cerca de R$ 6,3 bilhões com os descontos, incluindo rees autorizados. A estimativa sobre o valor obtido de forma ilegal ainda está em apuração.

      Entre os dias 26 de maio e 6 de junho, o INSS devolverá R$ 292.699.250,33 a aposentados e pensionistas, referentes a mensalidades de abril de sindicatos e associações que foram bloqueadas após o escândalo das fraudes. Os valores serão depositados diretamente nas contas dos beneficiários.

      O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Sidônio Palmeira, também afirmou que o governo fará todos os esforços necessários para garantir que os recursos sejam devolvidos aos beneficiários do INSS. 

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