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      Haddad diz que fechou acordo com Congresso para corrigir distorções e mudanças no IOF

      "Os dois presidentes e o presidente Lula concluíram que vale a pena se debruçar sobre essas questões e tomar uma decisão", disse o ministro da Fazenda

      Fernando Haddad e plenário da Câmara (Foto: Marcelo Camargo/ABr | Adriano Machado/Reuters)

      247 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou que firmou um acordo com os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), para corrigir distorções no Orçamento e discutir ajustes no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).. 

      De acordo com o ministro, a reunião com os chefes das Casas Legislativas consolidou um entendimento político que pode destravar medidas estruturais. "Os dois presidentes e o presidente Lula concluíram que vale a pena se debruçar sobre essas questões e tomar uma decisão", afirmou Haddad ao se referir ao alinhamento com o Congresso Nacional em torno da agenda econômica, a chegar no Ministério da Fazenda, nesta segunda-feira (2), de acordo com o UOL.

      O estopim para o encontro foi a resistência do Legislativo ao recente anúncio de aumento no IOF. A proposta do governo desagradou parlamentares, que ameaçaram derrubar a medida. Segundo Haddad, foi selado um acordo que prevê a correção de falhas no sistema financeiro e a abertura de espaço para uma reavaliação da alíquota. 

      "Ficou acordada a correção de distorções do sistema para abrir espaço para uma calibragem do IOF", disse. "Isso tudo gera muita especulação", acrescentou, sem detalhar os caminhos possíveis. Haddad indicou que a solução pode vir em breve: "Diante do que eu vi, acredito que nesta semana a gente pode resolver e melhorar a regulação do IOF, combinado com as questões estruturais".

      O ministro também exaltou o papel dos presidentes das Casas Legislativas, chamando-os de "parceiros essenciais do país". Para ele, o protagonismo do Parlamento é indispensável para destravar reformas necessárias à sustentação do crescimento econômico. "A decisão política, a última palavra, cabe ao Congresso", afirmou.

      Segundo Haddad, o objetivo é combinar soluções de curto e longo prazo, oferecendo estabilidade e previsibilidade aos diversos setores da sociedade. "Essa combinação é essencial para ditar as regras do jogo a investidores, trabalhadores e cidadãos, com discussão sobre a justiça das medidas tomadas", explicou.

      Ainda de acordo com a reportagem, o ministro também aproveitou para reforçar a necessidade de avançar com outras propostas paradas na agenda do governo, como a revisão de isenções fiscais. “Nós vamos somar, neste ano, R$ 800 bilhões de gastos tributários, com isenções e benefícios. Tudo de forma muito transparente”, declarou.

      Ao comentar a responsabilidade da equipe econômica, Haddad ressaltou que “se nos dedicarmos à acomodação falar mais alto, nós não vamos avançar”. Para ele, falta “iniciativa” e “pulso” para recolocar temas centrais em debate. “Ao invés de conseguir o grau de investimento, vamos ficar patinando”, alertou.

      Sobre a recente decisão da agência de classificação de risco Moody’s, que manteve o Brasil fora do grau de investimento e sinalizou perspectiva negativa, Haddad reagiu com naturalidade. “As agências reagem à capacidade de iniciativa do país. Se elas percebem que o país deu uma parada e não está enfrentando seus temas, ela também para”, afirmou.

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