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      Governo Lula adota cautela diante da guerra comercial de Trump sobre o aço brasileiro

      Diretriz é evitar uma reação "emocional" e manter a estratégia de negociação com os Estados Unidos

      Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert / PR)
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      247 - O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva PT) tem adotado uma postura de extrema cautela diante da decisão dos Estados Unidos de impor uma tarifa de 25% sobre o aço e o alumínio brasileiros, medida anunciada pela Casa Branca e que entrou em vigor nesta quarta-feira (12).

      Fontes do Palácio do Planalto, do Itamaraty e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio ouvidas pela coluna do jornalista Caio Junqueira, da CNN Brasil afirmaram que, por ora, não há uma definição clara sobre qual caminho o Brasil seguirá em resposta à decisão de Washington. No entanto, há um consenso de que a reação precisa ser avaliada com calma e que o diálogo com o país norte-americano deve ser priorizado.

      A reportagem destaca que diplomatas do Itamaraty ressaltam que a tarifa foi aplicada a todos os países, sem exceções, mantendo a data prevista para sua implementação. Apesar disso, destacam que um canal de negociação continua aberto com Washington, e que o governo brasileiro analisará o contexto mais amplo da medida antes de tomar qualquer decisão.

      No Palácio do Planalto, a diretriz é evitar uma reação "emocional" e manter a estratégia de negociação com os Estados Unidos. O governo brasileiro pretende demonstrar disposição para o diálogo, sem adotar uma postura intransigente.

      A análise dentro do governo é de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem um histórico de tomar decisões comerciais impactantes, mas frequentemente recua e transforma essas medidas em instrumentos de barganha diplomática.

      Ainda de acordo com a reportagem, a principal aposta do Brasil é a negociação, sem descartar a possibilidade de ações mais contundentes caso as tratativas não avancem. Medidas como a reciprocidade comercial ou a abertura de uma disputa na Organização Mundial do Comércio (OMC) não estão descartadas, mas, segundo fontes do governo, ainda é cedo para adotá-las. A percepção é de que tais iniciativas poderiam agravar a situação no curto prazo, tornando-se um último recurso caso as negociações fracassem.

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