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      Dólar sobe pelo 3º dia seguido puxado pelo exterior e à espera do Copom

      Divisa encerrou esta quarta-feira aos R$5,7445

      Notas de dólar (Foto: THOMAS WHITE / REUTERS)
      Redação Brasil 247 avatar
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      Por Fabricio de Castro

      SÃO PAULO (Reuters) - O dólar emplacou nesta quarta-feira a terceira sessão consecutiva de ganhos e superou os R$5,75, com as cotações no Brasil acompanhando o avanço da moeda norte-americana ante outras divisas no exterior, numa sessão marcada pela decisão do Federal Reserve sobre juros, à tarde, e pela expectativa antes do anúncio da Selic pelo Banco Central, à noite.

      O dólar à vista fechou em alta de 0,58%, aos R$5,7445. Em três dias, a divisa acumulou elevação de 1,56%. No ano, porém, a moeda norte-americana acumula baixa de 7,03%.

      Às 17h17 na B3 o dólar para junho -- atualmente o mais líquido -- subia 0,47%, aos R$5,7765.

      A divisa dos EUA oscilou em alta ante o real durante praticamente todo o dia, com alguns agentes reforçando as posições compradas em dólar antes das decisões do Fed e do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC brasileiro. O avanço também estava em sintonia com a alta do dólar ante boa parte das demais divisas no exterior.

      No meio da tarde, o Fed anunciou a manutenção de sua taxa de juros na faixa entre 4,25% e 4,50%, como era largamente esperado, e o chair da instituição, Jerome Powell, fez uma série de alertas sobre o cenário econômico.

      Em entrevista coletiva, ele afirmou que a incerteza é tão grande neste momento que o banco central dos EUA não pode fazer mudanças nos juros para lidar com o rumo que a economia possa estar tomando.

      "Não é uma situação em que possamos ser preventivos porque, na verdade, não sabemos qual será a resposta correta aos dados até que vejamos mais dados", disse.

      O chair do Fed avaliou ainda que, caso os aumentos de tarifas de importação anunciados pelo presidente dos EUA, Donald Trump, sejam mantidos, será possível ver uma inflação mais alta e um nível de emprego mais baixo. O controle da inflação e a geração de empregos são justamente os dois mandatos perseguidos pelo Fed.

      Após a decisão e os comentários de Powell, o índice do dólar se afastou da estabilidade e se firmou em alta. A moeda norte-americana também consolidou os ganhos ante a maior parte das divisas, incluindo o real.

      Depois de marcar a cotação mínima de R$5,6972 (-0,25%) às 9h06, logo após a abertura, o dólar à vista atingiu a máxima de R$5,7654 (+0,94%) às 16h25, já sob influência dos comentários de Powell.

      Enquanto digeria a decisão do Fed, o mercado brasileiro aguardava pela decisão do Copom sobre a taxa básica Selic, atualmente em 14,25% ao ano. A decisão será anunciada após as 18h30. No mercado de renda fixa, a expectativa majoritária é de elevação da taxa em 50 pontos-base, mas as apostas em um alta de apenas 25 pontos-base não são desprezíveis.

      Às 17h14, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- subia 0,44%, a 99,940.

      Pela manhã, o BC vendeu toda a oferta de 25.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 2 de junho de 2025.

      À tarde, o BC informou que o Brasil fechou o mês de abril com fluxo cambial total positivo de US$7,220 bilhões, resultado de saídas de US$965 milhões pela via financeira e entradas de US$8,185 bilhões pela via comercial.

      Já a balança comercial brasileira registrou um superávit de US$8,153 bilhões em abril, um recuo de 3,3% sobre o saldo apurado no mesmo mês do ano ado, conforme o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic).

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