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      Ibovespa tem declínio discreto em meio a balanços e Fed cauteloso; RD afunda 15%

      Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 0,17%, a 133.287,37 pontos

      de cotações na B3, em São Paulo (Foto: Amanda Perobelli / Reuters)
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      Por Paula Arend Laier

      SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa fechou com um declínio discreto nesta quarta-feira, em meio a uma nova bateria de resultados de empresas brasileiras, entre eles os números da RD Saúde, que frustraram expectativas de analistas e derrubaram as ações da rede de farmácias para uma mínima desde 2019.

      Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa cedeu 0,09%, a 133.397,52 pontos, após marcar 134.110,45 na máxima e 132.871,85 na mínima do dia. O volume financeiro no pregão somou R$19,7 bilhões.

      Nos Estados Unidos, o Federal Reserve manteve a taxa de juros entre 4,25% e 4,50%, dentro do esperado, enquanto o chair Jerome Powell disse que a atual política comercial permanece como fonte de incerteza, reforçando a necessidade de o Fed ficar em um modo de espera.

      Na visão do economista-chefe da Nomad, Danilo Igliori, o comunicado da decisão e a fala de Powell mostraram claramente que o Fed reconhece o aumento das incertezas causado pelos anúncios das medidas relativas às políticas comerciais e os respectivos riscos de deterioração do contexto macroeconômico.

      "No entanto, Powell foi enfático em dizer que a economia permanece em boa forma e que ainda não é possível antecipar de forma precisa o que virá pela frente. Em suas palavras, o comitê não tem pressa: esperar, observar e assistir o desenrolar dos fatos parece ser a melhor estratégia do momento."

      Investidores do mercado brasileiro ainda aguardam nesta quarta-feira a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que, de acordo com a maioria dos economistas consultados em pesquisa da Reuters, deve desacelerar a alta da Selic para 0,50 ponto, elevando a taxa a 14,75%.

      DESTAQUES

      - RD SAÚDE ON desabou 14,76%, para R$16,58, menor cotação de fechamento desde 9 setembro de 2019, em meio à frustração de investidores com o balanço do primeiro trimestre da rede de farmácias dona das bandeiras Raia e Drogasil. Em termos ajustados, o lucro líquido caiu 17%. A margem Ebitda ou de 7% para 6%. De acordo com o BTG Pactual, não há necessidade de pressa para comprar as ações, dado o espaço limitado para alavancagem operacional da RD Saúde no curto prazo.

      - VAMOS ON afundou 7,05%, após a empresa de aluguel e gestão de frotas de veículos pesados divulgar queda de 45,6% no lucro do primeiro trimestre sobre um ano antes, em um resultado abaixo de previsões no mercado. Analistas do Safra afirmaram que, apesar do desempenho aceitável da unidade de Locação, a empresa continua sofrendo com um alto nível de retomadas de ativos, enquanto o lucro foi pressionado por maiores depreciações e despesas financeiras. A Vamos também divulgou previsões para 2025.

      - VIBRA ON recuou 3,9%, tendo no radar queda de 23,8% no lucro líquido do primeiro trimestre. O presidente da maior distribuidora de combustíveis do Brasil, Ernesto Pousada, disse que espera uma recuperação gradual de mercado no Brasil após perder "market share" nos últimos dois anos por foco em aumento de margens. ULTRA ON, conglomerado ao qual pertence a rede de postos Ipiranga, fechou em baixa de 4% antes da divulgação do balanço do primeiro trimestre após o fechamento do mercado nesta quarta-feira.

      - ENEVA ON subiu 4,15%, tendo no radar rebalanceamento de índices MSCI que será conhecido no próximo dia 13 e entrará em vigor no dia 2 de junho. De acordo com analistas do BofA, em relatório no final de abril, o papel da empresa tem chance de ser incluído no MSCI para a América Latina. A Eneva também divulga no próximo dia 14 seu resultado do primeiro trimestre do ano.

      - KLABIN UNIT avançou 2,68%, após a fabricante de papel para embalagens e celulose divulgar avanço de 13% no Ebitda de janeiro ao final de março, com a margem ando de 37% para 38%. Analistas do Santander consideraram os números da Klabin sólidos, superando projeções devido a menores despesas operacionais. Os especialistas também destacaram que a distribuição de dividendos de quase R$0,23 por unit indica avanço na geração de valor ao acionista. No setor, SUZANO ON, que divulga resultado no fechamento da bolsa na quinta-feira, subiu 1,59%.

      - BRADESCO PN caiu 1,51% antes da divulgação do balanço do primeiro trimestre após o fechamento do mercado. ITAÚ UNIBANCO PN, que reporta os números no final da quinta-feira, fechou em alta de 1,1%. SANTANDER BRASIL ON, que já publicou seu resultado, encerrou com acréscimo de 0,35% e BANCO DO BRASIL ON, que apresenta suas demonstrações financeirias na próxima semana, terminou o pregão com elevação de 1,42%.

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