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      Alckmin e ministro chinês discutem comércio internacional e fortalecimento da OMC em meio à guerra comercial de Trump

      Vice-presidente e Wang Wentao abordaram as alterações tarifárias globais e a relação entre Brasil e China

      Vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Geraldo Alckmin - 10/12/2024 (Foto: Adriano Machado/Reuters)
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      247 - Em videoconferência realizada nesta sexta-feira (11), o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Comércio da China, Wang Wentao, conversaram sobre as "alterações tarifárias em curso no cenário internacional". A reunião ocorreu no contexto de uma crescente tensão comercial entre os Estados Unidos e a China.

      Segundo o g1, a assessoria de Alckmin divulgou uma nota afirmando que ambos expressaram concordância na "defesa do multilateralismo" e na importância de "fortalecer a Organização Mundial do Comércio (OMC)". A conversa ocorreu em meio à guerra tarifária entre os dois países, sendo os Estados Unidos comandados por Donald Trump e a China governada por Xi Jinping. A disputa tarifária entre as potências está afetando diretamente as economias globais, incluindo o Brasil.  

      A nota emitida pela assessoria de Alckmin faz referência indireta ao pacote tarifário de Trump anunciado no início da semana. Embora o presidente dos Estados Unidos tenha recuado em várias de suas medidas, ele manteve a hostilidade em relação à China, que foi o primeiro país a anunciar retaliações similares.

      Trump impôs uma taxa de 10% sobre os produtos brasileiros, como parte de um pacote global de tributações. No entanto, as tarifas foram suspensas por um período de 90 dias. Já a tarifa adicional de 25% sobre o aço e alumínio brasileiros, anunciada em fevereiro, permanece em vigor. Para a China, as tarifas de importação de produtos americanos foram elevadas de 84% para 125%, enquanto os Estados Unidos mantêm suas taxas de 145% sobre as mercadorias chinesas.

      Em sua nota, o governo brasileiro classificou como "injustificável e equivocada" a taxação dos produtos brasileiros de aço e alumínio imposta pelos Estados Unidos. Durante a videoconferência, Alckmin e Wang Wentao também discutiram a próxima reunião de ministros de finanças dos BRICS, prevista para ocorrer em maio.

      Além disso, os dois líderes abordaram a cooperação econômica e comercial, destacando a importância da relação bilateral e as oportunidades oferecidas pelas economias de seus respectivos países. A China, atualmente, é o maior parceiro comercial do Brasil, superando os Estados Unidos.

      O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) planeja uma viagem a Pequim em maio, onde se reunirá com o presidente chinês Xi Jinping e outros líderes da Celac, grupo que reúne países da América Latina e Caribe. A reunião de ministros de comércio dos BRICS, que acontecerá em Brasília no mesmo mês, também foi mencionada durante a videoconferência. O Brasil atualmente ocupa a presidência do bloco.

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