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      Secretário de Defesa diz que Trump está pegando seu "quintal" de volta, referindo-se à América Latina

      Pete Hegseth critica influência da China na região

      Pete Hegseth (Foto: REUTERS/Aris Martinez)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 - Em declaração que retoma o mais arcaico jargão imperialista da política externa norte-americana, o Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, afirmou à Fox News que o governo Trump está "pegando seu quintal de volta", em referência à América Latina. A fala expõe, sem disfarces, a concepção de dominação histórica dos EUA sobre os países da região, reduzidos a meros instrumentos de interesses estratégicos e econômicos de Washington.

      “O governo Obama tirou os olhos do alvo e permitiu que a China se infiltrasse em toda a América do Sul e Central com sua influência econômica e cultural”, disse Hegseth, ignorando o direito soberano dos países latino-americanos de estabelecer suas próprias parcerias internacionais. Em seguida, citou Donald Trump: "o presidente Trump disse: ‘Isso não vai mais acontecer, estamos retomando o nosso quintal’”.

      A frase evidencia o desprezo da istração Trump por qualquer lógica de cooperação entre iguais ou respeito à autodeterminação dos povos latino-americanos. Ao tratar a América Latina como um "quintal" dos Estados Unidos, o atual governo reafirma uma lógica intervencionista que atravessa séculos, sustentada pela Doutrina Monroe e por inúmeras operações políticas, militares e econômicas que violaram a soberania de países do continente.

      A justificativa, como de costume, é o combate à influência de potências rivais, neste caso a China, que ampliou sua presença na região por meio de investimentos em infraestrutura, comércio e cooperação tecnológica. “Estamos trabalhando para investir de uma forma que atenda aos interesses americanos em nosso quintal, ao mesmo tempo em que interrompemos a influência chinesa”, afirmou Hegseth, durante a entrevista.

      A presença do secretário de Defesa em conferências com países da América Central e do Sul também foi usada como exemplo do esforço dos Estados Unidos para reconquistar espaço perdido. “Foi por isso que estive presente em conferências com países da América Central e do Sul também”, disse.

      Ao vocalizar, com clareza, que o objetivo central da política dos EUA é impedir que outras nações atuem livremente na América Latina, a nova istração Trump reafirma o papel subordinado que deseja impor à região. Para os países latino-americanos, a declaração serve de alerta: os Estados Unidos não abrem mão de sua lógica de dominação e vigilância, ainda que o discurso venha revestido de promessas de investimento.

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