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      Sanções dos EUA podem atingir outros membros do STF, além de Alexandre de Moraes

      Se levada adiante, ação do governo Trump pode abrir uma crise sem precedentes na relação Brasil-EUA

      Alexandre de Moraes - 22/04/2025 (Foto: Antonio Augusto/STF)
      José Reinaldo avatar
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      247 - O governo dos Estados Unidos está avaliando a imposição de sanções econômicas contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e outros membros da Suprema Corte brasileira.. A informação foi revelada pela jornalista Malu Gaspar de O Globo. De acordo com a apuração, o texto que fundamenta a proposta ainda está em fase de revisão e prevê que as penalidades possam ser reavaliadas a cada 60 dias.

      O plano está sendo analisado dentro do gabinete do secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio. Ainda conforme O Globo, Rubio e o secretário do Tesouro, Scott Bessent, teriam prerrogativa de apresentar ao presidente uma nova lista de magistrados brasileiros a serem sancionados, dependendo da resposta do STF às ações norte-americanas e do clima político entre os dois países. 

      As sanções em estudo incluem medidas severas, como bloqueio de bens em território norte-americano e a proibição de entrada nos Estados Unidos. A execução dessas punições ficaria a cargo da OFAC (Office of Foreign Assets Control), o órgão do Departamento do Tesouro responsável por gerenciar sanções econômicas internacionais. 

      A movimentação de Washington indica uma escalada nas tensões diplomáticas com o Brasil e é interpretada por analistas como uma tentativa direta de interferência nas instituições democráticas brasileiras. O ministro Alexandre de Moraes tornou-se um dos principais alvos da extrema direita brasileira por sua atuação nos inquéritos sobre fake news, milícias digitais e intentona golpista contra a democracia - processos que atingem diretamente apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, muitos dos quais com conexões políticas e ideológicas com a ala trumpista norte-americana.

      Apesar da gravidade do gesto, o governo dos EUA ainda não se pronunciou oficialmente sobre o conteúdo do rascunho nem sobre possíveis prazos para sua implementação. Especialistas alertam que a adoção de sanções unilaterais contra membros do Judiciário de outro país pode configurar violação dos princípios da soberania nacional e das normas diplomáticas internacionais, além de gerar um precedente perigoso para a instrumentalização política de sanções econômicas.

      A eventual imposição de penalidades contra ministros da mais alta corte brasileira deverá ter repercussão ampla tanto no campo jurídico quanto nas relações exteriores. 

      Se confirmada, a medida representará um duro teste para a diplomacia brasileira e exigirá posicionamento firme do Itamaraty, bem como uma resposta coordenada do sistema de Justiça em defesa de sua autonomia. 

      O cenário ainda é de incerteza, mas a simples existência de um plano de sanções contra ministros do STF reforça os sinais de uma estratégia de confronto do governo Trump com governos e instituições que não se alinhem aos seus interesses. 

      Essa iniciativa, se levada adiante, pode abrir uma crise sem precedentes na relação Brasil-EUA.

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