window.dataLayer = window.dataLayer || []; window.dataLayer.push({ 'event': 'author_view', 'author': 'Paulo Emilio', 'page_url': '/brasil/prisao-de-collor-separou-o-joio-do-trigo-na-lava-jato-diz-marco-aurelio-carvalho' });
TV 247 logo
      HOME > Brasil

      "Prisão de Collor separou o joio do trigo na Lava Jato", diz Marco Aurélio de Carvalho

      Coordenador do grupo Prerrogativas ressalta "conjunto robusto de provas que vai além da delação premiada"

      Marco Aurélio de Carvalho (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)
      Paulo Emilio avatar
      Conteúdo postado por:

      247 - A prisão do ex-presidente Fernando Collor nesta sexta-feira, 25, representa um novo capítulo da Operação Lava Jato, cujo desfecho institucional ocorreu em 2021 após sucessivas anulações no Judiciário. A condenação de Collor, decidida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em maio de 2023, envolve os crimes de corrupção iva e lavagem de dinheiro. Ele foi acusado de receber propina para influenciar a diretoria da BR Distribuidora, favorecendo a construtora UTC, de Ricardo Pessoa, um dos principais alvos da operação.

      Neta linha, o grupo de advogados Prerrogativas, formado em 2015 como uma reação às ações arbitrárias da Lava Jato, defendeu a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que rejeitou os últimos recursos apresentados pela defesa de Collor. Moraes determinou a execução da pena de mais de 8 anos de prisão.

      "A prisão de Collor separou o joio do trigo na Lava Jato", disse Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do Prerrogativas, à CNN Brasil. Ele comentou que, embora o coletivo tenha criticado a prisão "midiática" de Michel Temer em 2019, no caso de Collor, a situação é distinta, pois há um "conjunto robusto de provas que vai além da delação premiada".

      Carvalho destacou ainda que a prisão de Collor enfraquece a narrativa de parte dos defensores da Lava Jato, que afirmam que a operação foi desconstruída para beneficiar a classe política. O advogado acredita que a decisão do STF reforça a ideia de que a Lava Jato não visava apenas interesses políticos, mas também combateu práticas de corrupção.

      A CNN procurou o senador e ex-juiz suspeito Sérgio Moro (União-PR), então responsável pelos processos da Lava Jato em Curitiba, para comentar o caso, mas não obteve resposta.

      ❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com [email protected].

      ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

      Rumo ao tri: Brasil 247 concorre ao Prêmio iBest 2025 e jornalistas da equipe também disputam categorias

      Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

      Cortes 247

      Relacionados