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      Mercadante lamenta morte de Sebastião Salgado e destaca seu compromisso com justiça social e democracia

      Presidente do BNDES homenageia o fotógrafo brasileiro, morto aos 81 anos, e relembra trajetória conjunta desde a universidade

      Aloizio Mercadante (Foto: Reprodução/YT)
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      247 - A morte de Sebastião Salgado, ocorrida nesta sexta-feira (23) em Paris, foi recebida com pesar pelo presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. Aos 81 anos, o fotógrafo brasileiro, considerado um dos maiores nomes da fotografia documental no mundo, não resistiu a complicações de uma malária contraída nos anos 1990, durante um de seus projetos humanitários.

      Mercadante, que foi colega de Salgado na Faculdade de Economia e istração da USP, destacou o impacto global do trabalho do amigo, sempre voltado às causas sociais, ambientais e à defesa da democracia.

      “Salgado denunciou injustiças, revelou desigualdades e exaltou a resistência e a dignidade dos povos, dando voz aos silenciados, aos deslocados e aos esquecidos”, afirmou o presidente do BNDES. “Também foi um homem profundamente comprometido com a democracia, denunciando o golpe contra a presidenta Dilma, e honrou o nome do Brasil no mundo.”

      A relação entre os dois começou ainda nos tempos de faculdade e se estendeu por décadas. Em um dos episódios marcantes dessa convivência, Mercadante relembra a viagem que fizeram juntos a Eldorado dos Carajás, no Pará, logo após o massacre de trabalhadores sem-terra, em 1996.

      “Estudamos juntos na Faculdade de Economia e istração da USP e integramos o grupo do PT que viajou a Eldorado dos Carajás logo após o massacre de trabalhadores. Foi uma oportunidade em que Salgado pôde registrar a tragédia, o sofrimento e a revolta das famílias”, relembrou.

      Sebastião Salgado se tornou uma das vozes visuais mais poderosas do século, retratando com profundidade o drama humano em zonas de conflito, migrações forçadas, trabalho precário e degradação ambiental. Suas obras, como Trabalhadores, Êxodos e Gênesis, marcaram a história da fotografia contemporânea.

      “Neste momento de dor, expresso minha solidariedade à família, aos amigos e a todos os iradores de sua obra. E desejo que ele continue inspirando gerações para que vejam o mundo com empatia, consciência e coragem”, concluiu Mercadante.

      Além do trabalho fotográfico, Salgado deixou uma contribuição direta à preservação ambiental. Com sua esposa, Lélia Wanick Salgado, fundou o Instituto Terra, dedicado à recuperação da Mata Atlântica na região do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais.

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