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      Freixo: turismo pode ser "o petróleo do século XXI" e Brasil deve bater novo recorde em 2025

      Presidente da Embratur destaca salto de 51% no número de visitantes internacionais e defende o turismo como motor econômico sustentável do país

      Marcelo Freixo (Foto: Bruno Peres/Agência Brasil)
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, projetou um novo recorde na entrada de turistas estrangeiros no Brasil em 2025, com base no desempenho expressivo registrado nos primeiros meses deste ano. A declaração foi dada em entrevista ao jornal O Globo, que detalhou os avanços no setor e as estratégias da agência para consolidar o turismo como vetor central de geração de empregos e desenvolvimento econômico.

      Segundo Freixo, o Brasil recebeu 4,4 milhões de visitantes internacionais apenas entre janeiro e abril deste ano, número 51% superior ao mesmo período de 2024. “É o maior crescimento do planeta em visitas de turistas internacionais”, afirmou. Para ele, esse ritmo garante a quebra de mais um recorde neste ano. “Vamos bater esse recorde novamente em 2025 e em larga escala".

      Turismo como vetor de transformação - Freixo defende que o turismo internacional desempenha um papel estratégico na economia nacional, por seu potencial sustentável e sua ampla capacidade de gerar emprego. “É uma grande janela de emprego porque é responsável pelo primeiro emprego de muitas categorias. Gera emprego em restaurante, pousada, hotel, como guias”, pontuou.

      Para o presidente da Embratur, essa atividade econômica pode ser comparada, em importância, à exploração de combustíveis fósseis. “Talvez seja o petróleo do século XXI, mas mais sustentável, gerando mais emprego. Não à toa, os grandes países produtores de petróleo hoje estão investindo em turismo”, ressaltou.

      Resultados acima das expectativas - Freixo revelou que os números superam todas as previsões feitas inicialmente. A meta estabelecida para 2025 era de aproximadamente 7 milhões de turistas internacionais, mas o Brasil poderá alcançar 8 milhões ainda neste ano, o que, nas projeções anteriores, só seria atingido em 2027.

      Ele destacou o crescimento da malha aérea como um fator essencial para esse desempenho. Em 2024, o número de voos internacionais com destino ao Brasil aumentou 18%, contra uma média global de 10%. “Isso é decisivo porque sem malha aérea ninguém chega no Brasil”, explicou.

      Além disso, a Embratur vem adotando uma política baseada em dados para atrair mais visitantes. “A gente sabe quais turistas estão vindo pra cá, quanto gastam, o que pensam, preferem, qual potencial do turismo que eles podem fazer”, afirmou.

      Diversidade, inovação e sustentabilidade no centro da estratégia - No Visit Brazil Summit, evento realizado no Rio de Janeiro, foi lançado o novo plano de marketing internacional da Embratur, batizado de Brasis. O plano, primeiro desde o Aquarela de 2004, visa apresentar o país ao mundo com uma narrativa que respeite a diversidade cultural, mas com coerência na comunicação.

      “São três eixos: inteligência de dados, inovação e sustentabilidade. O plano é uma reafirmação de um país que a gente quer. É mais que uma peça publicitária, é um compromisso de país”, explicou Freixo. Ele também reforçou que o objetivo é capacitar estados e municípios para apresentarem seus atrativos turísticos dentro desse novo modelo estratégico.

      Experiências e eventos que impulsionam a imagem do Brasil - Freixo destacou a importância da segmentação de produtos turísticos e da valorização do turismo de experiência. “O Rio de Janeiro é um grande exemplo disso. A Pequena África está recebendo uma quantidade de turistas próxima à do Cristo Redentor".

      Eventos internacionais também têm grande influência na promoção do país como destino. “Teve Lady Gaga, Madonna. Transforma o lugar. Gera emprego, renda e um impacto que não é só daquele momento. O evento promove o destino".

      Exigência de visto não deve impactar o fluxo - Questionado sobre a decisão do Itamaraty de retomar a exigência de visto para turistas dos Estados Unidos, Canadá e Austrália, Freixo minimizou o impacto. “Foi uma decisão tomada com base no princípio diplomático da reciprocidade. O visto é facilitado, totalmente digital e emitido em poucos dias, de maneira a não gerar impacto significativo".

      Turismo para quem recebe - Encerrando sua análise sobre o setor, Marcelo Freixo reforçou a importância do turismo sob o ponto de vista de quem acolhe os visitantes. “O Brasil bom para ser visitado é o Brasil bom para morar. O turismo não é importante só para quem viaja. Ele é importante para quem recebe”, afirmou. “Se eu for pensar o turismo sobre quem viaja, talvez pense que é secundário, privilégio. Se pensar que é importante para quem recebe, estou falando de emprego, renda, identidade".

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