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      Fiasco dos atos pró-anistia frustra expectativas de Bolsonaro

      Manifestação mostra a baixa adesão popular da anistia aos golpistas

      Jair Bolsonaro - 25/11/2024 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
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      247 - As manifestações pela anistia dos envolvidos na tentativa de golpe de Estado em 2022, realizadas neste domingo (16) em diversas cidades do Brasil, frustraram as expectativas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O principal ato, realizado no Rio de Janeiro e que contou com a presença de Bolsonaro e seus principais aliados, reuniu cerca de 18,3 mil pessoas, segundo levantamento da Universidade de São Paulo (USP).

      Ao longo da última semana, Bolsonaro chegou a falar na possibilidade de reunir cerca de 1 milhão de pessoas em Copacabana, e a manifestação foi vista como uma das últimas oportunidades para mobilizar apoiadores contra a prisão do ex-presidente. A articulação em torno do ato no Rio contou com o apoio de governadores, como Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, Cláudio Castro (PL), do Rio, e Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina, além de senadores e deputados. No entanto, a baixa adesão mostra que a anistia aos golpistas não se transformou em uma pauta popular na sociedade brasileira.

      Imagens transmitidas pela TV Globo mostram que o ato no Rio não conseguiu ocupar quarteirões inteiros nem mobilizar uma multidão, reunindo apenas um grupo diante do palco, com presença espalhada pela avenida e chegando até a faixa de areia.

      Com os esforços concentrados no Rio de Janeiro, as manifestações realizadas em outras cidades brasileiras foram pífias. Na Avenida Paulista, palco tradicional de atos políticos, os bolsonaristas reuniram cerca de 3 mil pessoas em um ato sem a presença de lideranças políticos e trio elétrico. Aliados do ex-presidente alegam que “desconvocaram” o ato em outros estados. 

      A Primeira Turma do Supremo marcou para 25 de março a análise pelo colegiado da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado.

      Encaminhada pela PGR ao Supremo em 18 de fevereiro, a denúncia posiciona Bolsonaro como líder de uma organização criminosa que agiu para contrariar o resultado das urnas após a vitória do presidente Lula nas eleições de 2022. Em caso de condenação por todos os crimes a que foi denunciado, as penas de Bolsonaro poderiam variar de 12 anos a mais de 40 anos de prisão.

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