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      Bolsonaro tentou vender relógio de luxo roubado para pagar indenização à Maria do Rosário, revela Mauro Cid

      Durante uma viagem oficial à Arábia Saudita, Bolsonaro recebeu um conjunto de itens valiosos, incluindo o referido relógio Rolex

      Maria do Rosário e Jair Bolsonaro (Foto: Câmara do Deputados | ABr)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 - Em delação premiada, o tenente-coronel Mauro Cid revelou que o ex-presidente Jair Bolsonaro considerou vender relógios de luxo recebidos como presentes oficiais para arcar com despesas pessoais, incluindo uma indenização judicial à deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) e multas de trânsito acumuladas durante seu mandato.

      Segundo o depoimento de Cid à Polícia Federal, Bolsonaro manifestou preocupação, no início de 2022, com os custos decorrentes de uma condenação judicial que o obrigava a indenizar Maria do Rosário por danos morais, além de gastos com mudanças e transporte de seu acervo pessoal, e multas de trânsito por não utilizar capacete em motociatas realizadas pelo país.

      Diante dessas despesas, o ex-presidente solicitou a Cid que identificasse quais presentes de alto valor recebidos durante o mandato poderiam ser vendidos rapidamente. Após análise, Cid apontou que os relógios de luxo, especialmente um modelo Rolex de ouro branco presenteado pela Arábia Saudita em 2019, seriam os itens mais facilmente comercializáveis.

      Documentos obtidos pela investigação indicam que, em 2019, durante uma viagem oficial à Arábia Saudita, Bolsonaro recebeu um conjunto de itens valiosos, incluindo o referido relógio Rolex. E-mails trocados por Mauro Cid mostram que ele tentou vender o relógio por US$ 60 mil (aproximadamente R$ 300 mil na época), no mesmo dia em que o item foi liberado do acervo privado da Presidência. 

      A condenação de Bolsonaro a indenizar Maria do Rosário remonta a declarações feitas por ele em 2014, quando afirmou que não a estupraria porque ela "não merecia". Em 2019, o Supremo Tribunal Federal manteve a decisão que obrigava o ex-presidente a pagar R$ 10 mil por danos morais à deputada. 

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