Fotógrafo e ambientalista Mário Barila reforça ações de conscientização ambiental com Projeto Brasil Vivo
Aprovada pelo Programa Nacional de Incentivo à Cultura, a iniciativa inclui livro, exposições e palestras sobre a importância da preservação da Amazônia
247 - Os holofotes se voltam para as questões ambientais em 5 de junho, quando é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente. Mas para o fotógrafo e ambientalista Mário Barila, colocar em prática iniciativas de conscientização e de preservação da natureza não se limita à data comemorativa. Nos últimos dez anos, Barila vem se dedicando às causas socioambientais financiadas pela venda de suas fotos, com o Projeto Água Vida. E agora, ele se prepara para lançar o Projeto Brasil Vivo, que consiste em diversas ações culturais e educativas, para chamar a atenção da sociedade sobre a importância da floresta amazônica para a sobrevivência de diversas comunidades ribeirinhas e das espécies nativas, que garantem a sustentabilidade ao bioma.
Aprovado pelo Programa Nacional de Incentivo à Cultura e em fase de captação de recursos, o Brasil Vivo contará com lançamento de um livro de fotografias, exposições e palestras em São Paulo e nos estados da região da Amazônia. “O objetivo do projeto é semear a consciência ecológica e mostrar que cada cidadão pode fazer diferença, seja abraçando as causas que contribuam para recuperar áreas degradadas, preservando a fauna e a flora nativas, seja arborizando o lugar em que mora, ajudando a integrar a cidade à natureza”, detalha Barila.
Com o Brasil Vivo, Barila pretende mostrar um pouco da vida e dos legados da maior floresta tropical do mundo, constantemente ameaçada pelas queimadas, garimpo ilegal e desmatamento, assim como o contraponto da história, abordando diversos programas sustentáveis na Amazônia e no Pará, dos quais participou em parceria com ONGs, institutos ambientais e população local.
Entre as causas apoiadas pelo fotógrafo estão as ações do Plano Nacional de Conservação do Sauim-de-coleira, do ICMBio, desenvolvidas pelo biólogo Marcelo Gordo, da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), para proteger esta espécie de primata só encontrada na região de Manaus (AM). O fotógrafo quer usar a arte da fotografia também para salvar outra espécie seriamente ameaçada de extinção: a ararajuba, cuja população vem diminuindo ano a ano no Pará, devido ao desmatamento, caça e comércio ilegais.
O Projeto Brasil Vivo, segundo Barila, reforça diversas iniciativas já implementadas na região da Amazônia nos últimos anos. Em janeiro deste ano, o fotógrafo se uniu ao Instituto Amigos da Floresta Amazônica (Asflora), para devolver à natureza novas espécies de sumaúmas, reproduzidas a partir das sementes extraídas da árvore que viveu cerca de dois séculos ao lado da Basílica de Nossa Senhora de Nazaré, em Belém do Pará.
Com os recursos da fotografia, o ambientalista e fotógrafo criou um bosque com cerca de mil árvores amazônicas, todas em risco de extinção na natureza. Financiou ainda a instalação de um viveiro de mudas de árvores e plantas medicinais nativas e um poço artesiano para irrigação, na Ilha de Cotijuba.
Mais de dez anos de luta em prol da ecologia – A militância ecológica de Barila começou em 2014. Inconformado com a crescente degradação dos biomas, com sérios impactos sociais, verificada em suas viagens pelo Brasil e mundo, criou o Projeto Água Vida, de apoio e desenvolvimento de ações socioambientais.
Para ‘alimentar’ e incentivar ações de sustentabilidade, o ambientalista tem apoiado e participado ativamente de reflorestamento de mangues e áreas desmatadas, além de instalação de viveiros de espécies nativas nos principais santuários ecológicos do país, como Fernando de Noronha, Bonito (MS), Chapada dos Veadeiros (GO) e na região amazônica (PA e AM). Em Curitiba (PR), Barila aderiu à iniciativa para ajudar um dos poucos viveiros do país a cultivar mudas de araucárias, árvores símbolo da região Sul e que se encontra ameaçada de extinção na natureza.
“Espero, com estas iniciativas, inspirar cada vez mais pessoas a se empenharem na luta pela preservação. Acredito que com volume cada vez maior de adesões às causas ambientais podemos fazer grandes ações, que farão toda diferença para a saúde do planeta e a vida das comunidades que tiram sustento da natureza”, conclui Barila. Quem quiser contribuir com as causas de um de seus projetos podem obter mais informações pelo e-mail [email protected]
Saiba mais sobre o trabalho de Mário Barila e seus projetos podem ar o blog do fotógrafo ou a página no Instagram/@barila.
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