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      Aquiles Lins

      Aquiles Lins é colunista do Brasil 247, comentarista da TV 247 e diretor de projetos especiais do grupo.

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      China demonstra confiança no Brasil conduzido por Lula

      Investimentos de R$ 27 bilhões de empresas chinesas no Brasil são fruto do novo patamar na relação entre os dois países

      Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante visita aos carros da GWM. Pequim - China. (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

      A viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China nem terminou e já resultou em um dos maiores pacotes de investimentos estrangeiros já anunciados. São R$ 27 bilhões em aportes de empresas chinesas no Brasil, distribuídos entre setores como veículos elétricos, energia limpa, mineração, semicondutores, biotecnologia e delivery, e reforçam o pensamento de longo prazo entre os dois gigantes. São investimentos que dialogam diretamente com os desafios do século XXI: a transição energética, a reindustrialização de base tecnológica e a ampliação da infraestrutura sustentável.

      Este resultado é, sobretudo, fruto de confiança pessoal e institucional. Lula é, hoje, um dos poucos líderes do Ocidente que têm interlocução direta e respeitosa com o presidente Xi Jinping. Desde sua volta ao Palácio do Planalto, os encontros entre os dois mandatários somam-se a um diálogo contínuo em defesa de uma nova governança internacional, onde países em desenvolvimento também tenham voz e protagonismo.

      O fortalecimento dessa parceria também se reflete no comércio e na inovação. O fluxo comercial entre Brasil e China já ultraa US$ 160 bilhões, segundo a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). De acordo com o Palácio do Planalto, os novos encontros entre os governos contribuíram para ampliar ainda mais os investimentos chineses. Entre os destaques, estão o aporte de US$ 1 bilhão na produção de combustível sustentável de aviação (SAF), feito a partir da cana-de-açúcar, e a criação de um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) voltado à área de energia renovável.

      O Brasil, sob a liderança de Lula, tem retomado uma política externa pautada no multilateralismo e na busca de novos polos de cooperação. Ao visitar a Rússia e a China em uma mesma missão, Lula reitera que o país não se subordina a um único eixo de poder. O Brasil quer ser — e tem plenas condições de ser — um agente autônomo na defesa de seus próprios interesses.

      Lula não apenas reabilita o prestígio internacional do Brasil, mas reposiciona o país como uma nação relevante na construção do futuro global. Ao invés de criticar cegamente, seria mais honesto — e necessário — que a mídia corporativa nacional reconhecesse o acerto estratégico dessa política externa. Afinal, um país respeitado lá fora é também mais forte aqui dentro.

      * Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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