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      Panamá rejeita ameaça de Trump sobre o Canal: 'não foi uma concessão de ninguém'

      Em resposta ao discurso de posse do novo presidente estadunidense, José Raúl Mulino afirmou que o Canal do Panamá continua sob controle total de seu país

      Presidente do Panamá, José Raúl Mulino (Foto: REUTERS/Aris Martinez)
      Guilherme Paladino avatar
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      247 - O presidente do Panamá, José Raúl Mulino, reagiu de forma enfática às declarações feitas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta segunda-feira (20). Em seu discurso de posse, Trump havia afirmado que os EUA estavam “recuperando” o Canal do Panamá, além de criticar a istração panamenha e alegar que os navios americanos estariam sendo “severamente sobrecarregados” com tarifas.

      Mulino, em comunicado oficial publicado no X (antigo Twitter), afirmou que em nome do povo panamenho, rejeitava “de maneira integral” as palavras de Trump. Ele reafirmou que o Canal do Panamá continua sob controle total do país, com uma gestão que respeita sua neutralidade permanente. “O Canal é e seguirá sendo de Panamá e sua istração seguirá estando sob controle panamenho”, declarou Mulino, lembrando que a soberania sobre o canal foi conquistada após lutas geracionais, culminando com o Tratado Torrijos-Carter de 1977, que resultou na transferência do controle da via interoceânica para o Panamá em 1999.

      O presidente do Panamá também ressaltou que o Canal não foi uma “concessão de ninguém” e que, desde sua transferência, o país tem istrado e expandido a infraestrutura com responsabilidade, atendendo ao comércio mundial, incluindo os Estados Unidos. “Desde então até a data de hoje, por 25 anos, de maneira ininterrupta, o istramos e expandimos com responsabilidade”, afirmou Mulino.

      Em seu discurso, Trump criticou a atual istração do canal, mencionando que a China estaria operando a via e sugerindo que os Estados Unidos não haviam cedido a soberania para Pequim, mas sim para o Panamá. Mulino refutou essas alegações, defendendo o direito do Panamá de manter a istração do Canal, amparado pelo Tratado e pelo Direito Internacional.

      O presidente panamenho concluiu sua declaração reiterando que o diálogo sempre será a melhor via para esclarecer mal-entendidos, sem comprometer a soberania do Panamá. "O diálogo é sempre a via para esclarecer os pontos mencionados sem prejudicar nosso direito, soberania total e propriedade de nosso Canal", finalizou.

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