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      Houve quebra de confiança na relação com a Venezuela, diz Celso Amorim

      Assessor especial da Presidência explica que a posição do Brasil sobre a entrada da Venezuela no Brics vai além de questões democráticas

      Celso Amorim (Foto: Reprodução/YT)

      247 – A tentativa da Venezuela de ingressar no Brics esbarrou em uma barreira decisiva: o Brasil. Em entrevista ao Globo, o assessor especial da Presidência, Celso Amorim, revelou que a negativa brasileira à inclusão do país vizinho se baseou em um ponto crucial: uma quebra de confiança entre os dois governos. "Não se trata de democracia, mas de confiança que foi quebrada", afirmou Amorim, reforçando que a questão vai além das posições políticas dos governos de ambos os países.

      Segundo Amorim, a promessa feita pelo governo de Nicolás Maduro de entregar as atas eleitorais do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que dariam maior transparência às eleições presidenciais venezuelanas, foi o fator que desencadeou o ime. “A quebra de confiança foi algo grave. Recebemos uma promessa e, no fim, não foi cumprida”, declarou o assessor, ao lembrar que o próprio Maduro havia garantido a entrega dos documentos, mas, até o momento, isso não aconteceu.

      A relação entre Brasil e Venezuela, que já enfrentava tensões, chegou a um novo nível de distanciamento durante a cúpula do Brics em Kazan, na Rússia. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua equipe mantiveram uma postura firme em não apoiar a inclusão venezuelana no grupo, uma posição que foi respeitada até por aliados de peso, como a Rússia e a China, que inicialmente se mostraram favoráveis à entrada da Venezuela.

      “Agimos de boa-fé, mas a confiança foi rompida”, destacou Amorim, acrescentando que a relação futura dependerá de um restabelecimento desse elo de confiança. De acordo com fontes próximas ao governo brasileiro, há um clima de esgotamento com a postura de Maduro. “Lula não quer mais ouvir sobre a situação venezuelana enquanto persistirem essas omissões", comentou uma dessas fontes, indicando que, a partir de janeiro, o Brasil deve adotar uma postura de distanciamento frente ao governo de Maduro.

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