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      "Temos relações normais com a Rússia e somos contra as sanções", diz Celso Amorim

      Assessor especial da presidência reafirmou o compromisso do Brasil com o multilateralismo e o respeito à soberania dos países

      Celso Amorim (Foto: Agência Brasil )

      247 – O Brasil mantém uma postura firme contra as sanções econômicas impostas à Rússia, afirmou Celso Amorim, assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, em entrevista à mídia alemã. Amorim, às vésperas da 16ª Cúpula do BRICS, que será realizada em Kazan, destacou que o Brasil não acompanha a visão ocidental sobre o uso de sanções, reforçando que as relações entre os dois países são amistosas. A informação foi divulgada pela Sputnik Brasil nesta segunda-feira, 22 de outubro de 2024.

      "Temos relações normais com a Rússia. Somos contra as sanções", declarou Amorim, sublinhando a política externa brasileira de diálogo e cooperação com diversas nações, sem aderir a medidas punitivas unilaterais. Ele observou ainda que as sanções afetam mais a Europa Ocidental do que a própria Rússia, cuja economia segue em crescimento.

      O assessor presidencial também ressaltou a mudança na dinâmica de fornecimento de energia para a Europa, apontando que, com as sanções, os países europeus aram a comprar gás mais caro dos Estados Unidos. "Hoje em dia, os EUA vendem combustível e gás caros para os europeus ocidentais, que precisam ser transportados por mar. Costumava ser mais barato por meio de um gasoduto da Rússia", afirmou Amorim.

      A 16ª Cúpula do BRICS reunirá representantes de 32 países, incluindo 24 chefes de Estado, de 22 a 24 de outubro de 2024, em Kazan, na Rússia. Segundo Aleksei Pushkov, chefe da Comissão de Política de Informação e Relações com a Mídia do Conselho da Federação Russa, o crescente interesse pela cúpula reflete a perda de confiança de muitos países nos "ideais" ocidentais.

      Amorim reafirmou o compromisso do Brasil com o multilateralismo e o respeito à soberania dos países, destacando que as sanções não fazem parte da abordagem diplomática brasileira. "A política externa do Brasil se pauta pela autonomia e o respeito às diferenças. Não acreditamos que sanções tragam os resultados desejados", concluiu.

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