window.dataLayer = window.dataLayer || []; window.dataLayer.push({ 'event': 'author_view', 'author': 'Redação Brasil 247', 'page_url': '/americalatina/eua-oferecem-anistia-a-maduro-para-que-renuncie-a-presidencia' });
TV 247 logo
      HOME > América Latina

      EUA oferecem "anistia" a Maduro para que renuncie à presidência

      Negociadores dos EUA teriam oferecido em 2023 anistia a Maduro de acusações criminais anteriores. Presidente venezuelano recusou-se a discutir as condições

      Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, reúne-se com o Conselho de Estado e o Conselho de Defesa, em Caracas 30/07/2024 (Foto: Palácio de Miraflores/via REUTERS)

      (Sputnik) - Os Estados Unidos ofereceram ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro, uma "anistia" sobre as acusações feitas contra ele pelo Departamento de Justiça em 2020 em troca de deixar o cargo presidencial, informou o jornal The Wall Street Journal neste domingo (11), citando fontes familiares com as negociações.

      Em março de 2020, o Departamento de Justiça dos EUA anunciou acusações contra Maduro e outros 14 funcionários venezuelanos por suposto "terrorismo de drogas", corrupção e tráfico de drogas. O então procurador-geral, William Barr, disse que os EUA considerariam todas as opções para deter Maduro e outros.

      Os EUA negociaram uma anistia para Maduro e seus principais assessores e expressaram prontidão para fornecer garantias de que não buscariam sua extradição ou processo, relatou o WSJ. As negociações até agora foram realizadas entre o chefe da Assembleia Nacional da Venezuela, Jorge Rodriguez, e o ex-secretário-adjunto de Defesa para o Hemisfério Ocidental do Departamento de Defesa dos EUA, Daniel Erickson, em um formato remoto.

      Durante as conversações de Doha em 2023, os EUA supostamente ofereceram anistia a Maduro, mas o líder venezuelano recusou-se a discutir as condições para renunciar. Uma fonte próxima ao governo venezuelano disse ao diário que a posição de Maduro não mudou.

      Os venezuelanos votaram em uma eleição presidencial em 28 de julho, que foi vencida pelo presidente em exercício, Maduro, com mais de 51% dos votos, conforme declarou o Coselho Nacional Eleitoral da Venezuela. A oposição alegou uma vitória esmagadora, citando folhas de apuração que obtiveram dos centros de votação em todo o país. Isso levou a protestos em massa da oposição. Mais de 2.000 pessoas foram detidas sob acusações de causar danos à infraestrutura estatal, incitação ao ódio e terrorismo.

      Sem esperar pelos resultados da recontagem e auditoria dos votos, Washington pediu ao mundo que reconhecesse o líder da oposição, Edmundo Gonzalez, como presidente eleito da Venezuela. Legisladores dos EUA e da União Europeia responsáveis pelas relações internacionais ameaçaram que "responsabilizariam" Maduro se ele não abdicasse de seus poderes como chefe de Estado após a eleição.

      ❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com [email protected].

      ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

      Rumo ao tri: Brasil 247 concorre ao Prêmio iBest 2025 e jornalistas da equipe também disputam categorias

      Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

      Cortes 247

      Relacionados

      Carregando anúncios...
      Carregando anúncios...