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      Blinken diz a Guterres que atas comprovam vitória de Edmundo González na Venezuela

      EUA e ONU disseram estar dispostos a apoiar processo de transição de poder na Venezuela

      Antony Blinken (Foto: Reuters)

      247 - O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, e o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, estão dispostos a apoiar um processo dirigido pela Venezuela para o restabelecimento das normas democráticas do país com parceiros internacionais, informou o Departamento de Estado dos EUA em um comunicado nesta quarta-feira (7). 

      Blinken e Guterres mostraram sua disposição em apoiar "um processo inclusivo, dirigido pela Venezuela, para o restabelecimento das normas democráticas, em coordenação com nossos parceiros internacionais". 

      Segundo o comunicado, eles compartilharam preocupações sobre a segurança dos líderes da oposição após as eleições, condenando a violência política, repressão, prisões arbitrárias e violações do devido processo legal.

      "O Secretário [Blinken] observou que Edmundo González Urrutia recebeu a maioria dos votos em 28 de julho, acrescentando que as atas forneciam evidências esmagadoras de que González derrotou Maduro", acrescentou o comunicado.

      Além disso, Blinken agradeceu Guterres por "seus esforços para instar as partes venezuelanas a iniciar negociações para uma transição pacífica para as normas democráticas".

      A eleição presidencial na Venezuela foi realizada em 28 de julho, e o Conselho Nacional Eleitoral declarou Nicolás Maduro como vencedor. No dia seguinte, protestos contra os resultados das eleições irromperam no país, com confrontos entre forças de segurança e manifestantes em Caracas e outras cidades, que começaram a atirar pedras e coquetéis molotov nos oficiais de segurança. Mais de 250 postos policiais foram destruídos, múltiplos atos de vandalismo e roubos foram relatados, e dois militares foram mortos.

      Na semana seguinte às eleições, as forças de segurança detiveram mais de 2.000 pessoas, acusadas de destruir infraestrutura estatal, incitar ódio e terrorismo. A agitação violenta na Venezuela continuou por um dia após as eleições, após o qual o governo retomou o controle da situação nas ruas. Nos dias seguintes, apoiadores tanto do presidente quanto da oposição realizaram inúmeros comícios, declarando sua vitória, mas foram pacíficos e não envolveram confrontos.

      Sem esperar pelos resultados da contagem de votos e subsequente auditoria, Washington pediu à comunidade internacional que reconhecesse González como o vencedor da eleição presidencial na Venezuela. Parlamentares dos EUA e da UE, responsáveis por supervisionar as relações internacionais, ameaçaram Maduro na sexta-feira com "responsabilidade" caso ele não abdicasse voluntariamente de seus poderes como chefe de estado após a eleição, alegando que os resultados da votação foram fabricados. (Com agências). 

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