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      Disputa acirrada no Equador opõe promessas de crescimento econômico e justiça social

      Com campanha encerrando na quinta-feira, Daniel Noboa aposta na economia e Luisa González propõe progresso social

      Daniel Noboa e Luisa González (Foto: Reprodução)
      José Reinaldo avatar
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      247 - A poucos dias do segundo turno presidencial no Equador, marcado para o próximo domingo (13), os dois principais candidatos intensificam suas agendas em busca dos votos dos eleitores ainda indecisos. De acordo com reportagem da agência Prensa Latina, a campanha eleitoral termina oficialmente nesta quinta-feira (10), com a expectativa de grandes atos políticos e demonstrações de apoio nas principais cidades do país.

      De um lado está o presidente Daniel Noboa, que busca a reeleição com um discurso centrado no fortalecimento econômico e na promessa de uma nova Constituição. Do outro, Luisa González, candidata que pode se tornar a primeira mulher eleita presidenta do Equador, aposta na justiça social, no empoderamento feminino e no combate à violência de gênero como pilares de seu programa de governo.

      Durante atividades de campanha na cidade costeira de Guayaquil, González destacou propostas voltadas ao desenvolvimento social das mulheres equatorianas. “Vamos oferecer linhas de crédito de até 45 mil dólares para mulheres, tanto nas zonas urbanas quanto nas rurais”, afirmou a candidata. Ela também defendeu a reabertura e ampliação dos Centros de Desenvolvimento Infantil e a instalação de unidades judiciais especializadas em casos de violência de gênero.

      Noboa, por sua vez, esteve nesta segunda-feira (7) em reuniões com transportadores, estudantes e representantes do setor industrial da província de Santo Domingo de los Tsáchilas. Em seguida, seguiu para Guayaquil, onde reforçou suas promessas nas áreas de segurança e economia. O presidente também voltou a mencionar sua proposta de convocar uma nova Assembleia Constituinte. Ele não pediu licença da Assembleia Nacional para fazer campanha, o que tem sido alvo de críticas por parte da oposição e de analistas políticos.

      Mais de 13,7 milhões de equatorianos estão aptos a votar neste domingo, quando será definido se Noboa governará por um mandato completo (2025–2029), ou se Luisa González fará história como a primeira mulher a presidir o país.

      O processo eleitoral tem sido marcado por questionamentos à atuação do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) e à condução do atual governo. Críticos apontam parcialidade por parte de instituições do Estado e denunciam medidas que consideram irregulares, como a proibição do uso de celulares nas seções eleitorais e a mudança de locais de votação em cima da hora, sob o pretexto de chuvas.

      Durante uma simulação eleitoral no último domingo, o CNE afirmou que o sistema de votação está seguro e que não há risco de fraude. Contudo, o advogado e analista Mauro Andino expressou preocupação com o cenário. “Alertamos a comunidade internacional: não há transparência nem segurança nas próximas eleições”, declarou Andino.

      A reta final da campanha ocorre em meio a um ambiente de forte polarização política e incertezas. Enquanto Noboa tenta convencer os eleitores com sua imagem de gestor e propostas liberais na economia, González mobiliza uma base popular com apelo à inclusão social e à justiça. O desfecho da eleição promete ser apertado e pode redefinir os rumos do Equador nos próximos anos.

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