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      China e Cuba fortalecem laços com visita de representante especial a Havana

      Chanceler cubano Bruno Rodríguez destaca relação estratégica com Pequim e reafirma compromisso com a construção de uma Comunidade de Futuro Compartilhado

      O chanceler cubano, Bruno Rodríguez, recebe o representante especial da China para a América Latina, Qiu Xiaoqi (Foto: Prensa Latina )
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      247 - O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, recebeu nesta segunda-feira (2), em Havana, o Representante Especial da China para Assuntos Latino-Americanos, Qiu Xiaoqi, em um encontro que reafirma o alto nível das relações entre os dois países. A informação é da Prensa Latina. agência de notícias cubana.

      “Tive uma reunião proveitosa com o embaixador Qiu Xiaoqi, representante especial da China para assuntos latino-americanos”, publicou Rodríguez na rede social X, destacando o caráter positivo do encontro. A visita de Xiaoqi a Cuba ocorre no contexto de uma agenda bilateral e é resultado direto do “consenso alcançado entre os presidentes de ambos os países para o desenvolvimento de uma Comunidade de Futuro Compartilhado Cuba-China”.

      A expressão "Comunidade de Futuro Compartilhado" tem sido uma diretriz central da diplomacia chinesa nos últimos anos, particularmente com os países do Sul Global. No caso cubano, a cooperação se traduz em múltiplas frentes: apoio econômico, solidariedade em fóruns multilaterais e uma parceria política marcada pela confiança mútua entre os dois governos e Partidos Comunistas.

      No mês ado, durante visita oficial a Pequim, o chanceler cubano já havia reforçado esse alinhamento. Em declaração à Prensa Latina, Rodríguez afirmou que a relação entre Cuba e China “tem um caráter especial e de alcance estratégico”. Ainda segundo o ministro, esse vínculo é sustentado por “uma profunda confiança política mútua e trocas significativas entre seus respectivos Partidos Comunistas, governos e organizações”.

      A presença de Cuba na 4ª Reunião Ministerial do Fórum China-CELAC, realizada recentemente na capital chinesa, também foi um marco da intensificação dos laços entre o país caribenho e a potência socialista asiática. O Fórum, que articula a China com a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos, tornou-se uma plataforma essencial para consolidar uma agenda de cooperação multilateral baseada em princípios de respeito mútuo, soberania e desenvolvimento compartilhado.

      Neste ano de 2025, Cuba e China celebram o 65º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas. Ao longo dessas mais de seis décadas, os dois países têm aprofundado uma parceria baseada na solidariedade política, no intercâmbio cultural e na colaboração econômica, inclusive diante dos desafios impostos por sanções e bloqueios unilaterais.

      A visita de Qiu Xiaoqi simboliza não apenas a continuidade desse caminho conjunto, mas também a disposição da China em ampliar sua presença na América Latina com base em vínculos de benefício mútuo, sem imposições. Para Cuba, essa parceria representa uma alternativa concreta ao isolamento promovido por potências ocidentais, particularmente os Estados Unidos, que mantêm um bloqueio econômico à ilha há mais de 60 anos.

      Enquanto a China consolida sua atuação diplomática na região por meio de investimentos, cooperação tecnológica e iniciativas como a Nova Rota da Seda, países como Cuba enxergam nessa relação uma oportunidade para desenvolver sua economia com soberania e independência. Em tempos de redefinição da ordem internacional, os laços sino-latino-americanos despontam como parte de um movimento mais amplo de construção de um mundo multipolar e mais equilibrado.

      A recepção de Qiu Xiaoqi em Havana, portanto, transcende um mero ato diplomático. Ela sinaliza o aprofundamento de um projeto comum, com raízes históricas e projeção geopolítica, que envolve não apenas China e Cuba, mas também uma nova visão de cooperação entre a Ásia e a América Latina.

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