JBS abre 2025 com o segundo maior 1º tri da história
Foram constatados resultados favoráveis nas unidades da empresa de aves e suínos tanto no Brasil como nos EUA
SÃO PAULO (Reuters) - A JBS (BVMF:JBSS3), maior produtora global de carnes, registrou um lucro líquido em linha com as expectativas de R$ 2,9 bilhões no primeiro trimestre, um salto de 77,6% na comparação com o mesmo período do ano ado, com resultados favoráveis nas unidades de aves e suínos no Brasil e nos Estados Unidos.
A brasileira Seara e norte-americana Pilgrim’s tiveram os melhores resultados da história para um primeiro trimestre, o que ajudou a compensar o desempenho da unidade de carne bovina da empresa nos Estados Unidos, onde a JBS vem enfrentando um ciclo pecuário desafiador, com menor oferta de gado e alta nos custos.
0 indicador ajustado da JBS para o lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciações (Ebitda) avançou 38,9% para R$8,9 bilhões, com margem de 7,8%.
Já a receita líquida total atingiu R$114,1 bilhões, 28% superior comparado com o mesmo trimestre do ano ado.
A Pilgrim’s teve o seu melhor primeiro trimestre da história, com o Ebitda ajustado somando R$3,9 bilhões, um crescimento de 56% em relação a janeiro a março de 2024. Na mesma comparação, a margem Ebitda avançou 3,3 pontos porcentuais e fechou em 14,8%.
"O resultado reflete a estratégia de manter margens robustas, impulsionadas por ganhos operacionais e parcerias estratégicas com clientes-chave", disse a JBS.
A Seara também teve seu melhor primeiro trimestre da história. O Ebitda ajustado alcançou R$2,5 bilhões, com margem de 19,8%, crescimento de 109% e 8,2 pontos percentuais, respectivamente.
A Seara tem investido em inovações e novas tendências, incluindo lançamento de snacks em parceria com a Netflix (NASDAQ:NFLX) e os produtos para "air fryer".
A JBS Brasil, que tem foco em carne bovina, apresentou alta de 19% Ebitda ajustado, para R$766,1 milhões. A margem Ebitda do período ficou em 4,1%.
Nos EUA, a unidade de carne bovina da JBS, a maior do grupo em receita, com R$37,5 bilhões, teve um Ebitda ajustado negativo de R$587,2 milhões, com margem negativa de 1,6%.
(Por Ana Mano e Roberto Samora)
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